SÃO OS VOTOS DO BAR DO MAGRÃO AOS FREQUENTADORES E AMIGOS QUE DURANTE TODO ESTE ANO PROPORCIONARAM MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO. QUE 2008 TRAGA, TAMBÉM, SAÚDE E SORTE A TODOS E, CLARO, MUITOS MOMENTOS MARCANTES NO BAR!
O Bar do Magrão entrará em um breve recesso de Final de Ano entre os dias 24 de dezembro e 1º de janeiro de 2008. Mas estará em pleno vapor nos dias 20, 21, 22 e 23 de dezembro para receber os amigos e comemorar mais esta passagem de ano! Aguardamos todos!
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Cantina do Magrão no Guia Josimar Melo
A Cantina do Magrão prestigiou o lançamento do guia de restaurantes do crítico da Folha de S.Paulo, Josimar Melo, na noite da última segunda-feira (17) no Baretto, o piano-bar do hotel Fasano. A edição 2008 de seu guia avalia 74 casas da cidade de São Paulo, entre elas, claro, a tradicional cantina do Ipiranga. Os restaurantes estão divididos por qualidade, especialidade e localização.
"Guia Josimar Melo 2008"
Autor: Josimar Melo
Editora: DBA
Quanto: R$ 37 (352 págs.)
Cantina do Magrão aposta em pratos despretensiosos
JOSIMAR MELO
CRÍTICO DA FOLHA
A Cantina do Magrão, popular no Ipiranga, nasceu da rotisseria que os proprietários do Bar do Magrão tentaram implantar na porta vizinha. O bar já fazia sucesso desde 1995.
Em 2000, ocuparam o imóvel ao lado para vender massas e pratos italianos. A freguesia queria comer ali mesmo. Mesinhas foram sendo colocadas, até que a cantina se impôs.
Para completar, o Magrão (Luiz Antônio Sampaio) criou a cenografia de uma vila diante do restaurante, com banquinhos e flores. No pequeno espaço, são servidos pratos despretensiosos, de bom preço, como cappelletti in brodo, ravióli ao sugo, filé à parmigiana e um ou outro prato com alguma invencionice. No lugar de vinhos, grande variedade de cervejas, marca registrada do bar. (JM)
CANTINA DO MAGRÃO
Endereço: r. Agostinho Gomes, 2.996, Ipiranga, tel. 0/xx/11/6161-6649
Funcionamento: ter. a sáb., das 12h às 23h30; dom., das 12h às 22h
Preços: entradas, R$ 5 a R$ 25 (para 4); pratos principais, R$ 17 a R$ 115 (para 4); sobremesas, R$ 4 a R$ 11
"Guia Josimar Melo 2008"
Autor: Josimar Melo
Editora: DBA
Quanto: R$ 37 (352 págs.)
Cantina do Magrão aposta em pratos despretensiosos
JOSIMAR MELO
CRÍTICO DA FOLHA
A Cantina do Magrão, popular no Ipiranga, nasceu da rotisseria que os proprietários do Bar do Magrão tentaram implantar na porta vizinha. O bar já fazia sucesso desde 1995.
Em 2000, ocuparam o imóvel ao lado para vender massas e pratos italianos. A freguesia queria comer ali mesmo. Mesinhas foram sendo colocadas, até que a cantina se impôs.
Para completar, o Magrão (Luiz Antônio Sampaio) criou a cenografia de uma vila diante do restaurante, com banquinhos e flores. No pequeno espaço, são servidos pratos despretensiosos, de bom preço, como cappelletti in brodo, ravióli ao sugo, filé à parmigiana e um ou outro prato com alguma invencionice. No lugar de vinhos, grande variedade de cervejas, marca registrada do bar. (JM)
CANTINA DO MAGRÃO
Endereço: r. Agostinho Gomes, 2.996, Ipiranga, tel. 0/xx/11/6161-6649
Funcionamento: ter. a sáb., das 12h às 23h30; dom., das 12h às 22h
Preços: entradas, R$ 5 a R$ 25 (para 4); pratos principais, R$ 17 a R$ 115 (para 4); sobremesas, R$ 4 a R$ 11
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Robô sommelier
Um robô criado pela NEC é capaz de diferenciar vinhos. A invenção irá para o Guinness Records 2008 como o primeiro robô a conseguir tal feito. Ele consegue descobrir o tipo de vinho apenas colocando um sensor sobre a garrafa.
O sommelier também tem a capacidade de diferenciar frutas e queijos. Isso é conseguido pela medição das ondas enviadas pelo robô ao alimento e posterior análise, descobrindo assim a composição da comida. (Giga Blog)
O sommelier também tem a capacidade de diferenciar frutas e queijos. Isso é conseguido pela medição das ondas enviadas pelo robô ao alimento e posterior análise, descobrindo assim a composição da comida. (Giga Blog)
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Falta caminhão para levar cerveja
As vendas de cervejas estão bastante aquecidas este ano. As de caminhão também. Num setor onde a distribuição é vital, a demanda extra dos dois lados virou um problema. Já prevendo um crescimento das vendas este ano, as cervejarias investiram no aumento da frota, mas não receberam todos os caminhões encomendados a tempo. O resultado foi um remanejamento da logística para não faltar cerveja nos pontos-de-venda em pleno mês de dezembro - o de maior consumo no ano.
A Femsa, dona da Kaiser e distribuidora Coca-Cola, fez um planejamento para aumentar a sua frota em 30% neste ano, já imaginando um aquecimento das vendas. Começou a fazer os pedidos no primeiro semestre. Mas só recebeu 50% das encomendas até agora. "Tivemos que fazer uma reengenharia logística completa para atender o pico de demanda e conseguir continuar entregando 98% dos pedidos em até 24 horas", diz Paulo Macedo, diretor de relações externas do Mercosul da Femsa.
Normalmente, a partir do dia 20 de dezembro, a Femsa começa a fazer entregas aos domingos para atender a demanda de Natal e Ano Novo. Este ano, porém, a empresa antecipou as entregas de domingo para o início do mês. Outra medida tomada para compensar a falta dos novos caminhões foi o aumento de um turno no carregamento. Os caminhões que saem de manhã para voltar ao final do dia estão voltando no meio da tarde para serem recarregados - o que implica em um aumento de custo com combustível, pneu e as horas extras dos trabalhadores envolvidos no processo. "O aumento do gasto é compensado com a elevação das vendas", diz Macedo.
A líder de mercado AmBev também enfrenta esse gargalo. Este ano, a companhia, que normalmente faz as encomendas de novos caminhões em junho, antecipou os pedidos para maio. As vendas começam a ficar mais aquecidas a partir de setembro. "Já prevendo um aquecimento forte das vendas, projetamos um aumento da frota de 15% para este ano", diz Gustavo Albuquerque, diretor de logística. Até agora, a empresa recebeu 85% da encomenda feita - os 15% que faltam correspondem a 2% da frota total. "Mas como havíamos pedido mais caminhões do que o aumento previsto no volume, não estamos tendo problemas de entrega", diz.
No caso da AmBev, a compra de caminhões diz respeito à distribuição própria, que responde por cerca de 50% do volume da companhia. A outra metade é feita por distribuidores, que administram a frota e as compras. A cervejaria tem elevado a distribuição própria nos últimos anos.
Depois de uma alta de 6,5% no ano passado, a previsão do Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja) é crescer 7,5% este ano, o que significa um incremento de cerca de 600 milhões de litros. Com o aumento da renda, o ano deve fechar com uma produção próxima a 10 bilhões de litros.
O verão é o pico de vendas de cerveja. Concentra boa parte das vendas e é o momento das grandes campanhas publicitárias do setor. Os meses de outubro a fevereiro correspondem a cerca de 40% do volume de vendas do ano. E, para o mercado de cervejas, dezembro - cujas vendas dobram em relação a julho, o mês mais fraco - é mais importante do que o Carnaval devido ao 13º salário e por concentrar duas datas importantes muito próximas, Natal e Ano Novo. O Carnaval tem um aumento mais regional das vendas e são apenas quatro dias. (Daniela D'Ambrosio/Valor Econômico)
A Femsa, dona da Kaiser e distribuidora Coca-Cola, fez um planejamento para aumentar a sua frota em 30% neste ano, já imaginando um aquecimento das vendas. Começou a fazer os pedidos no primeiro semestre. Mas só recebeu 50% das encomendas até agora. "Tivemos que fazer uma reengenharia logística completa para atender o pico de demanda e conseguir continuar entregando 98% dos pedidos em até 24 horas", diz Paulo Macedo, diretor de relações externas do Mercosul da Femsa.
Normalmente, a partir do dia 20 de dezembro, a Femsa começa a fazer entregas aos domingos para atender a demanda de Natal e Ano Novo. Este ano, porém, a empresa antecipou as entregas de domingo para o início do mês. Outra medida tomada para compensar a falta dos novos caminhões foi o aumento de um turno no carregamento. Os caminhões que saem de manhã para voltar ao final do dia estão voltando no meio da tarde para serem recarregados - o que implica em um aumento de custo com combustível, pneu e as horas extras dos trabalhadores envolvidos no processo. "O aumento do gasto é compensado com a elevação das vendas", diz Macedo.
A líder de mercado AmBev também enfrenta esse gargalo. Este ano, a companhia, que normalmente faz as encomendas de novos caminhões em junho, antecipou os pedidos para maio. As vendas começam a ficar mais aquecidas a partir de setembro. "Já prevendo um aquecimento forte das vendas, projetamos um aumento da frota de 15% para este ano", diz Gustavo Albuquerque, diretor de logística. Até agora, a empresa recebeu 85% da encomenda feita - os 15% que faltam correspondem a 2% da frota total. "Mas como havíamos pedido mais caminhões do que o aumento previsto no volume, não estamos tendo problemas de entrega", diz.
No caso da AmBev, a compra de caminhões diz respeito à distribuição própria, que responde por cerca de 50% do volume da companhia. A outra metade é feita por distribuidores, que administram a frota e as compras. A cervejaria tem elevado a distribuição própria nos últimos anos.
Depois de uma alta de 6,5% no ano passado, a previsão do Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja) é crescer 7,5% este ano, o que significa um incremento de cerca de 600 milhões de litros. Com o aumento da renda, o ano deve fechar com uma produção próxima a 10 bilhões de litros.
O verão é o pico de vendas de cerveja. Concentra boa parte das vendas e é o momento das grandes campanhas publicitárias do setor. Os meses de outubro a fevereiro correspondem a cerca de 40% do volume de vendas do ano. E, para o mercado de cervejas, dezembro - cujas vendas dobram em relação a julho, o mês mais fraco - é mais importante do que o Carnaval devido ao 13º salário e por concentrar duas datas importantes muito próximas, Natal e Ano Novo. O Carnaval tem um aumento mais regional das vendas e são apenas quatro dias. (Daniela D'Ambrosio/Valor Econômico)
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Degustação de vinhos vira profissão oficial na China
Ser degustador de vinhos já é uma profissão oficial na China, o que ajudará a responder à demanda cada vez maior por estes profissionais, em um país de tradição cervejeira, mas onde o vinho deixou de ser uma extravagância.
Segundo publica hoje página da agência estatal "Xinhua", o degustador de vinhos é uma das 10 novas profissões aprovadas pelo Governo, entre as quais se incluem as de compositor musical digital e chef de frutos secos.
Estar na lista oficial do Governo ajudará a padronizar a formação destas profissões, e a evitar a proliferação de falsos especialistas.
A China, onde a produção de vinho aumenta a um ritmo de 15% por ano, tem cerca de 15.600 companhias vinhateiras, e 80% delas se queixaram da falta de degustadores profissionais.
O vinho começa a se popularizar entre a população urbana chinesa, mas o consumo por pessoa é de apenas 0,3 litro por ano, o que representa 6% da média mundial. (Efe)
Segundo publica hoje página da agência estatal "Xinhua", o degustador de vinhos é uma das 10 novas profissões aprovadas pelo Governo, entre as quais se incluem as de compositor musical digital e chef de frutos secos.
Estar na lista oficial do Governo ajudará a padronizar a formação destas profissões, e a evitar a proliferação de falsos especialistas.
A China, onde a produção de vinho aumenta a um ritmo de 15% por ano, tem cerca de 15.600 companhias vinhateiras, e 80% delas se queixaram da falta de degustadores profissionais.
O vinho começa a se popularizar entre a população urbana chinesa, mas o consumo por pessoa é de apenas 0,3 litro por ano, o que representa 6% da média mundial. (Efe)
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Venda de cerveja 6% maior no verão
A venda de cervejas deve ser 6% maior no próximo verão em comparação com o mesmo período do ano passado. Pelo menos essa é a expectativa do setor, que se baseia no crescimento da renda média dos brasileiros e, conseqüentemente, no consumo, e no preço da bebida, que se mantém há três anos.
O mercado cervejeiro no Brasil movimenta R$ 23 bilhões anualmente, resultado de consumo de 9,6 bilhões de litros. Os meses de dezembro, janeiro e fevereiro representam 34% do consumo anual.
Segundo o superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Marcos Mesquita, o preço da bebida não aumenta porque, embora a cotação das commodities que a compõem estejam mais altas no mercado internacional, o câmbio está favorecendo os produtores nacionais da bebida. "Com o dólar em queda, conseguimos comprar as matérias-primas pelo mesmo preço de dois ou três anos atrás", afirma o executivo.
Mesquita acredita, no entanto, que esse cenário vai se alterar ao longo de 2008. "O dólar não deve baixar mais e, então, o aumento de preços dos ingredientes pode fazer crescer os custos dos fabricantes", diz. Entre os itens importados estão os principais: lúpulo, maltes (cereais como cevada e trigo) e levedura (fermento).
Embora os fabricantes nacionais não falem sobre expectativa ou produção, as maiores empresas já preparam seus lançamentos para o verão. A Baden Baden, uma das marcas da Schincariol, por exemplo, já lançou as versões Celebration Verão — do tipo Weiss (trigo), com 20 mil garrafas numeradas — e a Christmans Beer, tipo ale, levemente frisante, com 15 mil garrafas produzidas.
As importadoras também trazem novos tipos da bebida. A Tradbras começou a importação da japonesa Sapporo. A Boxer do Brasil iniciou a importação das cervejas inglesas Fuller's. Além disso, a Boxer está investindo em embalagens especiais para estimular o consumo. São caixas com copos tipo pint e duas latas das especiais Abbot Ale, Old Speclked Hen ou IPA.
Porém, essas cervejas ainda são quase insignificantes para o mercado brasileiro. "O consumo de importadas está crescendo ano a ano, mas ainda há baixa oferta dos tipos premium e pouca demanda geral em função de hábito e dos preços dos produtos", diz Mesquita. O problema é que, embora o preço tenha caído, esses produtos ainda são caros para a maioria dos consumidores — perto de R$ 15 por unidade.
O mercado cervejeiro no Brasil movimenta R$ 23 bilhões anualmente, resultado de consumo de 9,6 bilhões de litros. Os meses de dezembro, janeiro e fevereiro representam 34% do consumo anual.
Segundo o superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Marcos Mesquita, o preço da bebida não aumenta porque, embora a cotação das commodities que a compõem estejam mais altas no mercado internacional, o câmbio está favorecendo os produtores nacionais da bebida. "Com o dólar em queda, conseguimos comprar as matérias-primas pelo mesmo preço de dois ou três anos atrás", afirma o executivo.
Mesquita acredita, no entanto, que esse cenário vai se alterar ao longo de 2008. "O dólar não deve baixar mais e, então, o aumento de preços dos ingredientes pode fazer crescer os custos dos fabricantes", diz. Entre os itens importados estão os principais: lúpulo, maltes (cereais como cevada e trigo) e levedura (fermento).
Embora os fabricantes nacionais não falem sobre expectativa ou produção, as maiores empresas já preparam seus lançamentos para o verão. A Baden Baden, uma das marcas da Schincariol, por exemplo, já lançou as versões Celebration Verão — do tipo Weiss (trigo), com 20 mil garrafas numeradas — e a Christmans Beer, tipo ale, levemente frisante, com 15 mil garrafas produzidas.
As importadoras também trazem novos tipos da bebida. A Tradbras começou a importação da japonesa Sapporo. A Boxer do Brasil iniciou a importação das cervejas inglesas Fuller's. Além disso, a Boxer está investindo em embalagens especiais para estimular o consumo. São caixas com copos tipo pint e duas latas das especiais Abbot Ale, Old Speclked Hen ou IPA.
Porém, essas cervejas ainda são quase insignificantes para o mercado brasileiro. "O consumo de importadas está crescendo ano a ano, mas ainda há baixa oferta dos tipos premium e pouca demanda geral em função de hábito e dos preços dos produtos", diz Mesquita. O problema é que, embora o preço tenha caído, esses produtos ainda são caros para a maioria dos consumidores — perto de R$ 15 por unidade.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Maior vinho do mundo
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Novidade feita de erva-mate
A tradicional cervejaria gaúcha Dado Bier lançou recentemente a primeira cerveja do País, e talvez do mundo, com erva-mate. O ingrediente praticamente substitui o lúpulo, criando um produto totalmente diferente do que existe no mercado de cervejas especiais. a receita já foi patenteada.
De acordo com o sócio-diretor da companhia, Eduardo Bier, a idéia da cerveja veio em uma associação livre. "O lúpulo é verde e amargo e o mate também. Por que não substituir um pelo outro?", pensou. Além disso, a cervejaria, que sempre teve foco muito regional resolveu homenagear um hábito gaúcho, diz Bier.
Para o desenvolvimento da Dado Bier Ilex foi gasto R$ 1,3 milhão. "Como é diferente de tudo o que já vi e experimentei, não sei como será a aceitação. Acho que no começo haverá experimentação, mas se vai fazer sucesso, não sei." ( FP )
De acordo com o sócio-diretor da companhia, Eduardo Bier, a idéia da cerveja veio em uma associação livre. "O lúpulo é verde e amargo e o mate também. Por que não substituir um pelo outro?", pensou. Além disso, a cervejaria, que sempre teve foco muito regional resolveu homenagear um hábito gaúcho, diz Bier.
Para o desenvolvimento da Dado Bier Ilex foi gasto R$ 1,3 milhão. "Como é diferente de tudo o que já vi e experimentei, não sei como será a aceitação. Acho que no começo haverá experimentação, mas se vai fazer sucesso, não sei." ( FP )
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Superstição ou crença? Saiba tudo sobre o famoso nhoque do dia 29
Superstição ou crença? Cada vez mais brasileiros aderem ao tradicional nhoque da sorte ou da fortuna, que acontece todo dia 29. Segundo os imigrantes italianos, comer nhoque nesta data traz sucesso e prosperidade.
Por conta da alta procura, muitos restaurantes acabam preparando uma quantidade maior de nhoque do que a servida nos outros dias do mês.
O ritual conta com várias etapas e dizem que garante no mínimo 30 dias de muita sorte. Na dúvida, vale fazer uma tentativa.
Coloque uma nota de dinheiro embaixo do seu prato com nhoque. Fique de pé e coma sete nhoques, mastigando cada um deles sete vezes.
Enquanto come, pense em seus sete pedidos, pois para cada nhoque vale um desejo diferente. Depois disso, você, segundo a tradição, já estará com muita sorte.
Então, aproveite para deliciar o restante do nhoque com a família ou amigos. Afinal, nenhum restaurante vai servir um prato com apenas sete nhoques.
Quando acabar de comer tudo, retire a nota debaixo do prato e guarde na carteira. Mas atenção, este dinheiro só poderá ser gasto após 30 dias.
Curiosidade
A origem da simpatia vem de uma antiga lenda romana que conta a história de um casal pobre, que recebeu um frade para o jantar num dia 29.
Após a saída do frade, o casal notou que havia moedas de ouro sob os pratos e, desde então, comer a massa nesta data passou a ser sinônimo de fortuna e sorte.
Confira a baixo uma deliciosa receita do Nhoque da Sorte:
Nhoque da sorte
Ingredientes
50g de farinha de trigo
800g de mandioquinha
200g de queijo parmesão ralado
3 ovos médios
sal
pimenta do reino
noz moscada
gengibre em pó
1 colher de sopa de requeijão cremoso
Misture a farinha, a mandioquinha e o queijo ralado. Acrescente os ovos e continue mexendo. Acrescente o requeijão cremoso e os temperos. Amasse por 20 minutos e deixe descansar.
Modo de preparo
Faça os rolinhos do tamanho que desejar, corte-os e ponha-os sobre um pano de prato com um pouco de farinha e cubra com outro pano.
Molho
50g de manteiga sem sal
4 colheres de sopa de azeite
4 dentes de alho amassados com sal e cominho a gosto
2 colheres de sopa de cebola picada
1 xícar de chá de molho de tomate pronto
6 tomates maduros sem pele e sem semente
sal e pimenta de sua preferência
20 folhas inteiras de manjericão
200g de queijo parmesão ralado
500g de queijo mussarela de búfala cortada em tiras pequenas
Misture os ingredientes aos poucos e mexa. Ao final, acrescente os queijos. Deixe para preparar o molho 5 minutos antes de servir. (Por Ivo Madoglio)
Por conta da alta procura, muitos restaurantes acabam preparando uma quantidade maior de nhoque do que a servida nos outros dias do mês.
O ritual conta com várias etapas e dizem que garante no mínimo 30 dias de muita sorte. Na dúvida, vale fazer uma tentativa.
Coloque uma nota de dinheiro embaixo do seu prato com nhoque. Fique de pé e coma sete nhoques, mastigando cada um deles sete vezes.
Enquanto come, pense em seus sete pedidos, pois para cada nhoque vale um desejo diferente. Depois disso, você, segundo a tradição, já estará com muita sorte.
Então, aproveite para deliciar o restante do nhoque com a família ou amigos. Afinal, nenhum restaurante vai servir um prato com apenas sete nhoques.
Quando acabar de comer tudo, retire a nota debaixo do prato e guarde na carteira. Mas atenção, este dinheiro só poderá ser gasto após 30 dias.
Curiosidade
A origem da simpatia vem de uma antiga lenda romana que conta a história de um casal pobre, que recebeu um frade para o jantar num dia 29.
Após a saída do frade, o casal notou que havia moedas de ouro sob os pratos e, desde então, comer a massa nesta data passou a ser sinônimo de fortuna e sorte.
Confira a baixo uma deliciosa receita do Nhoque da Sorte:
Nhoque da sorte
Ingredientes
50g de farinha de trigo
800g de mandioquinha
200g de queijo parmesão ralado
3 ovos médios
sal
pimenta do reino
noz moscada
gengibre em pó
1 colher de sopa de requeijão cremoso
Misture a farinha, a mandioquinha e o queijo ralado. Acrescente os ovos e continue mexendo. Acrescente o requeijão cremoso e os temperos. Amasse por 20 minutos e deixe descansar.
Modo de preparo
Faça os rolinhos do tamanho que desejar, corte-os e ponha-os sobre um pano de prato com um pouco de farinha e cubra com outro pano.
Molho
50g de manteiga sem sal
4 colheres de sopa de azeite
4 dentes de alho amassados com sal e cominho a gosto
2 colheres de sopa de cebola picada
1 xícar de chá de molho de tomate pronto
6 tomates maduros sem pele e sem semente
sal e pimenta de sua preferência
20 folhas inteiras de manjericão
200g de queijo parmesão ralado
500g de queijo mussarela de búfala cortada em tiras pequenas
Misture os ingredientes aos poucos e mexa. Ao final, acrescente os queijos. Deixe para preparar o molho 5 minutos antes de servir. (Por Ivo Madoglio)
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
A invasão das Harleys
Nem tão jovem nem tão rebelde, a crescente legião de fãs brasileiros da moto mais famosa do mundo cai na estrada
Mil trezentos e oitenta e cinco motoqueiros invadindo sua cidade no feriado podem não soar como uma perspectiva animadora. O grupo que ocupou Búzios no dia 1º de maio, porém, nada tinha de rebelde, pelo contrário. Senhores respeitáveis, boa parte de cabeça branca e acompanhados das famílias, passaram quatro dias em um dos melhores hotéis da orla, assistindo a shows e palestras enquanto as mulheres faziam aulas de maquiagem e os filhos se divertiam no "espaço kids". De tempos em tempos, o ronco alto dos motores denunciava que não se tratava de um congresso de medicina ou engenharia. Eram proprietários de motocicletas Harley-Davidson - um artigo de luxo que nunca foi tão vendido no Brasil como hoje.
COM DESTINO
Mais de 300 motos vindas de
São Paulo cruzam a Ponte Rio-Niterói
rumo a Búzios, para o maior encontro
de Harleys no Brasil
Quinze anos atrás, quando a marca abriu sua primeira loja no país, apenas um punhado de brasileiros possuía a motocicleta mais cobiçada do planeta. Hoje, são mais de 5 mil, a maioria deles reunida num clube chamado HOG, sigla de Harley Owners Group, ou Grupo de Proprietários de Harley. "Vendemos cerca de 400 por mês, um número que dobrou nos últimos três anos", diz Valdir Cavallari Junior, gerente de marca do grupo Izzo, que representa a Harley no país. Espalhados por todo o mundo, os HOGs organizam periodicamente "ralis", nome que dão aos encontros de proprietários. Nas últimas semanas, por exemplo, além de Búzios, houve ralis em Tucson, nos Estados Unidos, e East London, na África do Sul. Só no Brasil, o orçamento anual do HOG para atividades assim ultrapassa os R$ 2 milhões. O rali de Búzios foi o maior já organizado aqui, com caravanas saindo de oito cidades de sete Estados e centenas de outros motoqueiros vindos de outras partes do país. A turma de São Paulo, com mais de 300 motos, chegava a formar uma fila de 3 quilômetros de extensão em alguns trechos da estrada e precisou de escolta da Polícia Rodoviária para não aumentar o caos do complicado trânsito dos paulistanos que demandam as praias no feriado.
Os ralis são uma parte indispensável da cultura Harley. Estar junto é a palavra de ordem dos "harleyros", como são chamados os amantes dessa moto. Cada parada para matar a sede ou descansar é uma festa à parte. Um harleyro quebrado pára todo o grupo. Apaixonados pela marca, eles se divertem simplesmente contemplando as máquinas uns dos outros. "O espírito do grupo é a união pela aventura. Tenho cada harleyro de qualquer lugar do mundo como alguém de minha família", diz o empresário Hamilton Mattos, de 64 anos, diretor do HOG no Rio de Janeiro.
Uma das razões do crescimento do número de Harleys no Brasil é a queda do preço, hoje entre R$ 30 mil e R$ 70 mil, conforme o modelo. A baixa se deveu à inauguração de uma linha de montagem em Manaus, em 1999, que tornou o preço apenas 15% maior que o pago por um consumidor americano. A fábrica - a primeira da marca fora dos Estados Unidos, segundo a empresa - criou até um modelo made in Brazil, o Sportster Concept, com um visual ao mesmo tempo retrô e futurista que lhe valeu elogios da matriz americana. Apesar do barateamento, o perfil dos proprietários ainda é bem diferente daquele do motociclista médio. "Aqui, a marca cresceu embalada por homens mais velhos e bem-sucedidos. A Harley é como um passaporte deles para uma vida mais livre", diz Cavallari Junior, do grupo Izzo. Comprar uma delas na concessionária, porém, é apenas o primeiro passo. Uma das graças de possuir uma Harley é "customizá-la", ou seja, personalizá-la com alguns dos 45 mil acessórios disponíveis, como roupas, bolsas, guidões, canos e detalhes de acabamento. Como os acessórios não são baratos - há botas de R$ 600 e casacos de R$ 1.500 -, o preço final às vezes é o dobro do da moto original.
"A Harley é o Lego do adulto", diz o cardiologista carioca Cláudio Acstin, de 48 anos. Ele comprou a motocicleta por R$ 48 mil e gastou mais R$ 30 mil em acessórios. Trocou o guidão original por um "seca-sovaco" (aquele que exige guiar a moto de braços abertos), importou canos novos dos Estados Unidos e mandou recortar as rodas com motivos que lembram chamas. Sua mulher, Cristina, de 44 anos, tem a própria Harley, que batizou de Black Rose - referência às rosas negras que tem tatuadas no corpo. Além da pintura customizada, dos guidões, espelhos e velocímetros diferentes, a moto de Cristina tem pequeníssimas rosas como tampas de válvula dos pneus. "Depois de mudar tudo o que é possível, o jeito é comprar outra moto", diz ela. Nos EUA, as mulheres chegam a 9% dos proprietários de Harley. No Brasil, não atingem 2%, mas elas avançam no mercado. A cirurgiã-dentista Valéria Aranha, de 45 anos, tem moto há 14 e comprou sua primeira Harley há dois. Sua maior façanha até agora foi ir, em março deste ano, do Rio de Janeiro, onde mora, a San Pedro de Atacama, no deserto do norte do Chile, para um encontro de harleyros. Foram 10.500 quilômetros de viagem. "Sensação de liberdade toda moto dá. Mas a Harley tem um encanto especial. Depois dela, não dá para mudar para outra marca", afirma.
EM FAMÍLIA
O advogado Walmir Devidé com a mulher,
o filho e a Harley, em Búzios. A tribo de
apaixonados pela marca inclui muitas
famílias que viajam juntas nos "ralis"
Há harleyros que trocam de moto com mais freqüência do que trocariam de carro. A história do empresário paulistano Jorge Brant, de 54 anos, resume o perfil dos proprietários de Harley no Brasil. Quando era adolescente, conta, ele sonhava ter uma motocicleta. A vida o empurrou para o trabalho, o casamento, as responsabilidades. Aos 44 anos, era dono de uma empresa da área de informática e tinha um sólido patrimônio. "Eu era um homem estressado, deprimido. Precisava fazer alguma coisa por mim", diz. Os amigos aconselharam sessões de análise. Jorge resolveu comprar uma Harley-Davidson. Em uma déca-da, já teve quatro motos e diz ter percorrido 300.000 quilômetros na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa. Hoje, é dono de uma Electra Glide, modelo que é sonho de consumo de grande parte dos harleyros. "Fiz amigos em todo o mundo, sou outra pessoa. É muito melhor que o divã", afirma.
O desejo de ter uma vida menos pacata também levou o carioca Ruppert Hahnstadt, de 52anos, à Harley-Davidson. Dono de uma indústria farmacêutica, ele comprou sua motocicleta há oito anos, dizendo-se disposto a viver "aventuras". Só monta nela nos fins de semana, quando ganha a estrada com Mara, sua mulher há 20, na garupa. Para o encontro de Búzios, levou também os sogros, um cunhado e algumas sobrinhas - que, como dezenas de parentes dos harleyros, seguiram as motos de carro ou em ônibus alugados. "A Harley é um sonho que se sonha aos 14 e se realiza aos 50", diz Hahnstadt, de jeans, casaco de couro e botas, o uniforme do grupo.
Usando bandanas coloridas na cabeça e pulseiras grossas, alguns harleyros aderem ao estereótipo do rebelde de motocicleta que Hollywood ajudou a criar (leia o quadro abaixo). Mas são poucos os que cultivam cabelos compridos e visual rebelde. A maioria são pais de família, como o advogado Walmir Devidé, de 42 anos, de São Caetano do Sul, São Paulo, que comprou a primeira Harley há dois meses e levou para Búzios a mulher, a pedagoga Simone, de 39 anos, e o filho Rodrigo, de 9. "A Harley faz jus à lenda. É diferente das outras motos, tem sexta marcha e é muito confortável", afirma. "Sem falar que é linda." Quando um harleyro fala da "bonitona" ou da "minha linda", nem sempre está se referindo à mulher.
OS "HARLEYROS" NACIONAIS
Idade:
de 35 a 55 anos
Profissão:
empresários e profissionais liberais, como médicos
e advogados
Renda:
R$ 20 mil mensais ou mais
Sonho de consumo:
Electra Glide, modelo de Harley largo, com o maior motor da marca e ultraconfortável para viagens. Entre outras comodidades, tem sistema de comunicação nos capacetes do piloto e do passageiro
A ORIGEM DE UMA LENDA
Hollywood e as estradas americanas construíram a reputação da Harley
A primeira motocicleta Harley-Davidson foi construída num fundo de quintal na cidade de Milwaukee, nos Estados Unidos, em agosto de 1901. Diz a lenda que seus criadores, William Harley e Arthur Davidson, instalaram um motor a gasolina numa bicicleta e usaram uma lata de molho de tomate no lugar do carburador. Os dois aperfeiçoaram o invento, encontraram os primeiros clientes e fundaram uma pequena fábrica em 1903. A marca foi angariando fama e ganhou um belo empurrão quando, na década de 50, Elvis Presley decorou o cenário de um show com uma Harley.
SEM DESTINO
Fonda e Hopper em Easy Rider,
filme decisivo na criação do mito
Harley-Davidson "
A fama mundial da moto - e o espírito aventureiro associado a ela até hoje - se deve ao filme Easy Rider (Sem Destino), de 1969. No filme, Dennis Hopper e Peter Fonda interpretam dois vagabundos que ganham dinheiro traficando cocaína e decidem trocar suas motos velhas por duas Harley-Davidsons modelo Chopper. Caem na Rota 66, a histórica estrada que atravessa o interior dos Estados Unidos, apenas com a roupa do corpo e embalados por uma trilha puramente rock'n'roll: Jimi Hendrix, The Birds, Steppenwolf (do clássico "Born to Be Wild"). Consta que três das quatro motocicletas usadas no filme desapareceram antes do término das filmagens. Estava criado o mito.
(Martha Mendonça/revista Época)
Mil trezentos e oitenta e cinco motoqueiros invadindo sua cidade no feriado podem não soar como uma perspectiva animadora. O grupo que ocupou Búzios no dia 1º de maio, porém, nada tinha de rebelde, pelo contrário. Senhores respeitáveis, boa parte de cabeça branca e acompanhados das famílias, passaram quatro dias em um dos melhores hotéis da orla, assistindo a shows e palestras enquanto as mulheres faziam aulas de maquiagem e os filhos se divertiam no "espaço kids". De tempos em tempos, o ronco alto dos motores denunciava que não se tratava de um congresso de medicina ou engenharia. Eram proprietários de motocicletas Harley-Davidson - um artigo de luxo que nunca foi tão vendido no Brasil como hoje.
COM DESTINO
Mais de 300 motos vindas de
São Paulo cruzam a Ponte Rio-Niterói
rumo a Búzios, para o maior encontro
de Harleys no Brasil
Quinze anos atrás, quando a marca abriu sua primeira loja no país, apenas um punhado de brasileiros possuía a motocicleta mais cobiçada do planeta. Hoje, são mais de 5 mil, a maioria deles reunida num clube chamado HOG, sigla de Harley Owners Group, ou Grupo de Proprietários de Harley. "Vendemos cerca de 400 por mês, um número que dobrou nos últimos três anos", diz Valdir Cavallari Junior, gerente de marca do grupo Izzo, que representa a Harley no país. Espalhados por todo o mundo, os HOGs organizam periodicamente "ralis", nome que dão aos encontros de proprietários. Nas últimas semanas, por exemplo, além de Búzios, houve ralis em Tucson, nos Estados Unidos, e East London, na África do Sul. Só no Brasil, o orçamento anual do HOG para atividades assim ultrapassa os R$ 2 milhões. O rali de Búzios foi o maior já organizado aqui, com caravanas saindo de oito cidades de sete Estados e centenas de outros motoqueiros vindos de outras partes do país. A turma de São Paulo, com mais de 300 motos, chegava a formar uma fila de 3 quilômetros de extensão em alguns trechos da estrada e precisou de escolta da Polícia Rodoviária para não aumentar o caos do complicado trânsito dos paulistanos que demandam as praias no feriado.
Os ralis são uma parte indispensável da cultura Harley. Estar junto é a palavra de ordem dos "harleyros", como são chamados os amantes dessa moto. Cada parada para matar a sede ou descansar é uma festa à parte. Um harleyro quebrado pára todo o grupo. Apaixonados pela marca, eles se divertem simplesmente contemplando as máquinas uns dos outros. "O espírito do grupo é a união pela aventura. Tenho cada harleyro de qualquer lugar do mundo como alguém de minha família", diz o empresário Hamilton Mattos, de 64 anos, diretor do HOG no Rio de Janeiro.
Uma das razões do crescimento do número de Harleys no Brasil é a queda do preço, hoje entre R$ 30 mil e R$ 70 mil, conforme o modelo. A baixa se deveu à inauguração de uma linha de montagem em Manaus, em 1999, que tornou o preço apenas 15% maior que o pago por um consumidor americano. A fábrica - a primeira da marca fora dos Estados Unidos, segundo a empresa - criou até um modelo made in Brazil, o Sportster Concept, com um visual ao mesmo tempo retrô e futurista que lhe valeu elogios da matriz americana. Apesar do barateamento, o perfil dos proprietários ainda é bem diferente daquele do motociclista médio. "Aqui, a marca cresceu embalada por homens mais velhos e bem-sucedidos. A Harley é como um passaporte deles para uma vida mais livre", diz Cavallari Junior, do grupo Izzo. Comprar uma delas na concessionária, porém, é apenas o primeiro passo. Uma das graças de possuir uma Harley é "customizá-la", ou seja, personalizá-la com alguns dos 45 mil acessórios disponíveis, como roupas, bolsas, guidões, canos e detalhes de acabamento. Como os acessórios não são baratos - há botas de R$ 600 e casacos de R$ 1.500 -, o preço final às vezes é o dobro do da moto original.
"A Harley é o Lego do adulto", diz o cardiologista carioca Cláudio Acstin, de 48 anos. Ele comprou a motocicleta por R$ 48 mil e gastou mais R$ 30 mil em acessórios. Trocou o guidão original por um "seca-sovaco" (aquele que exige guiar a moto de braços abertos), importou canos novos dos Estados Unidos e mandou recortar as rodas com motivos que lembram chamas. Sua mulher, Cristina, de 44 anos, tem a própria Harley, que batizou de Black Rose - referência às rosas negras que tem tatuadas no corpo. Além da pintura customizada, dos guidões, espelhos e velocímetros diferentes, a moto de Cristina tem pequeníssimas rosas como tampas de válvula dos pneus. "Depois de mudar tudo o que é possível, o jeito é comprar outra moto", diz ela. Nos EUA, as mulheres chegam a 9% dos proprietários de Harley. No Brasil, não atingem 2%, mas elas avançam no mercado. A cirurgiã-dentista Valéria Aranha, de 45 anos, tem moto há 14 e comprou sua primeira Harley há dois. Sua maior façanha até agora foi ir, em março deste ano, do Rio de Janeiro, onde mora, a San Pedro de Atacama, no deserto do norte do Chile, para um encontro de harleyros. Foram 10.500 quilômetros de viagem. "Sensação de liberdade toda moto dá. Mas a Harley tem um encanto especial. Depois dela, não dá para mudar para outra marca", afirma.
EM FAMÍLIA
O advogado Walmir Devidé com a mulher,
o filho e a Harley, em Búzios. A tribo de
apaixonados pela marca inclui muitas
famílias que viajam juntas nos "ralis"
Há harleyros que trocam de moto com mais freqüência do que trocariam de carro. A história do empresário paulistano Jorge Brant, de 54 anos, resume o perfil dos proprietários de Harley no Brasil. Quando era adolescente, conta, ele sonhava ter uma motocicleta. A vida o empurrou para o trabalho, o casamento, as responsabilidades. Aos 44 anos, era dono de uma empresa da área de informática e tinha um sólido patrimônio. "Eu era um homem estressado, deprimido. Precisava fazer alguma coisa por mim", diz. Os amigos aconselharam sessões de análise. Jorge resolveu comprar uma Harley-Davidson. Em uma déca-da, já teve quatro motos e diz ter percorrido 300.000 quilômetros na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa. Hoje, é dono de uma Electra Glide, modelo que é sonho de consumo de grande parte dos harleyros. "Fiz amigos em todo o mundo, sou outra pessoa. É muito melhor que o divã", afirma.
O desejo de ter uma vida menos pacata também levou o carioca Ruppert Hahnstadt, de 52anos, à Harley-Davidson. Dono de uma indústria farmacêutica, ele comprou sua motocicleta há oito anos, dizendo-se disposto a viver "aventuras". Só monta nela nos fins de semana, quando ganha a estrada com Mara, sua mulher há 20, na garupa. Para o encontro de Búzios, levou também os sogros, um cunhado e algumas sobrinhas - que, como dezenas de parentes dos harleyros, seguiram as motos de carro ou em ônibus alugados. "A Harley é um sonho que se sonha aos 14 e se realiza aos 50", diz Hahnstadt, de jeans, casaco de couro e botas, o uniforme do grupo.
Usando bandanas coloridas na cabeça e pulseiras grossas, alguns harleyros aderem ao estereótipo do rebelde de motocicleta que Hollywood ajudou a criar (leia o quadro abaixo). Mas são poucos os que cultivam cabelos compridos e visual rebelde. A maioria são pais de família, como o advogado Walmir Devidé, de 42 anos, de São Caetano do Sul, São Paulo, que comprou a primeira Harley há dois meses e levou para Búzios a mulher, a pedagoga Simone, de 39 anos, e o filho Rodrigo, de 9. "A Harley faz jus à lenda. É diferente das outras motos, tem sexta marcha e é muito confortável", afirma. "Sem falar que é linda." Quando um harleyro fala da "bonitona" ou da "minha linda", nem sempre está se referindo à mulher.
OS "HARLEYROS" NACIONAIS
Idade:
de 35 a 55 anos
Profissão:
empresários e profissionais liberais, como médicos
e advogados
Renda:
R$ 20 mil mensais ou mais
Sonho de consumo:
Electra Glide, modelo de Harley largo, com o maior motor da marca e ultraconfortável para viagens. Entre outras comodidades, tem sistema de comunicação nos capacetes do piloto e do passageiro
A ORIGEM DE UMA LENDA
Hollywood e as estradas americanas construíram a reputação da Harley
A primeira motocicleta Harley-Davidson foi construída num fundo de quintal na cidade de Milwaukee, nos Estados Unidos, em agosto de 1901. Diz a lenda que seus criadores, William Harley e Arthur Davidson, instalaram um motor a gasolina numa bicicleta e usaram uma lata de molho de tomate no lugar do carburador. Os dois aperfeiçoaram o invento, encontraram os primeiros clientes e fundaram uma pequena fábrica em 1903. A marca foi angariando fama e ganhou um belo empurrão quando, na década de 50, Elvis Presley decorou o cenário de um show com uma Harley.
SEM DESTINO
Fonda e Hopper em Easy Rider,
filme decisivo na criação do mito
Harley-Davidson "
A fama mundial da moto - e o espírito aventureiro associado a ela até hoje - se deve ao filme Easy Rider (Sem Destino), de 1969. No filme, Dennis Hopper e Peter Fonda interpretam dois vagabundos que ganham dinheiro traficando cocaína e decidem trocar suas motos velhas por duas Harley-Davidsons modelo Chopper. Caem na Rota 66, a histórica estrada que atravessa o interior dos Estados Unidos, apenas com a roupa do corpo e embalados por uma trilha puramente rock'n'roll: Jimi Hendrix, The Birds, Steppenwolf (do clássico "Born to Be Wild"). Consta que três das quatro motocicletas usadas no filme desapareceram antes do término das filmagens. Estava criado o mito.
(Martha Mendonça/revista Época)
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
"Ronda" às três da manhã
RUY CASTRO
RIO DE JANEIRO - O Ministério da Saúde descobriu que 27% dos brasileiros do sexo masculino tomam mais de cinco doses de bebida alcoólica por dia. A média "normal" em outros países fica entre 10% e 15%. Por que essa diferença? Porque, massacrado pela propaganda na televisão, o brasileiro é estimulado a beber o dia inteiro.
Bebendo, você nunca está sozinho. Há sempre uma gostosa de olho no seu copo. O problema é que você tem de disputá-la com os outros 30 marmanjos bebendo na sua mesa. Todos, por sinal, vendendo saúde, disposição e, contrariando uma das "normas" do Conar, juventude -nenhum deles aparenta nem perto de 25 anos.
O máximo do escárnio aconteceu há pouco, quando um dos patrocinadores oficiais do Pan-Americano foi uma nova cerveja, de nome e apelo decididamente infanto-juvenis. Seria interessante saber se os atletas que eram vistos competindo atingiriam aquelas marcas se tomassem a gororoba com a assiduidade com que ela era apregoada no vídeo -várias vezes por hora.
Outra pesquisa recente revelou que os jovens brasileiros estão bebendo cada vez mais cedo -neste momento, aos 13 anos. Nada de surpreendente nisso, já que a publicidade de cerveja (que representa 61% do consumo de bebidas alcoólicas no país) é toda feita para eles. Nenhum comercial perde tempo mostrando uma roda de homens maduros e mulheres de olheiras se encharcando e engrolando "Ronda" num botequim às três da manhã, como acontece na vida real.
A juventude e a TV brasileiras ficarão mais saudáveis se o governo banir do vídeo, pelo menos das 8h às 20h, a mentira de que cervejas, vinhos, "ices" e "coolers", por conterem "pouco álcool", são inofensivos. A diminuição nos índices de acidentes de trânsito e de violência sexual e doméstica dirá melhor.
RIO DE JANEIRO - O Ministério da Saúde descobriu que 27% dos brasileiros do sexo masculino tomam mais de cinco doses de bebida alcoólica por dia. A média "normal" em outros países fica entre 10% e 15%. Por que essa diferença? Porque, massacrado pela propaganda na televisão, o brasileiro é estimulado a beber o dia inteiro.
Bebendo, você nunca está sozinho. Há sempre uma gostosa de olho no seu copo. O problema é que você tem de disputá-la com os outros 30 marmanjos bebendo na sua mesa. Todos, por sinal, vendendo saúde, disposição e, contrariando uma das "normas" do Conar, juventude -nenhum deles aparenta nem perto de 25 anos.
O máximo do escárnio aconteceu há pouco, quando um dos patrocinadores oficiais do Pan-Americano foi uma nova cerveja, de nome e apelo decididamente infanto-juvenis. Seria interessante saber se os atletas que eram vistos competindo atingiriam aquelas marcas se tomassem a gororoba com a assiduidade com que ela era apregoada no vídeo -várias vezes por hora.
Outra pesquisa recente revelou que os jovens brasileiros estão bebendo cada vez mais cedo -neste momento, aos 13 anos. Nada de surpreendente nisso, já que a publicidade de cerveja (que representa 61% do consumo de bebidas alcoólicas no país) é toda feita para eles. Nenhum comercial perde tempo mostrando uma roda de homens maduros e mulheres de olheiras se encharcando e engrolando "Ronda" num botequim às três da manhã, como acontece na vida real.
A juventude e a TV brasileiras ficarão mais saudáveis se o governo banir do vídeo, pelo menos das 8h às 20h, a mentira de que cervejas, vinhos, "ices" e "coolers", por conterem "pouco álcool", são inofensivos. A diminuição nos índices de acidentes de trânsito e de violência sexual e doméstica dirá melhor.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Eisenbahn e Baden antecipam o Natal
Duas das principais microcervejarias brasileiras colocam no mercado, nos próximos dias, suas cervejas de Natal. A Weihnachts Ale, da Eisenbahn, merece destaque. Com 6,3% de teor alcoólico, avermelhada, ela tem notas de lúpulo intensas no aroma e paladar frutado. O preço estimado no mercado é R$ 3,59.
A Baden Baden, de Campos do Jordão, começa a vender na segunda quinzena de novembro a Christmas Beer, de corpo suave, leve aroma frutado e 5,5% de teor alcoólico. Uma sugestão de degustação?Com panetone. Preço estimado: R$ 13. A cervejaria também lança a edição 2008 da Celebration Verão, de trigo, não filtrada e refrescante, mas sem aroma de banana e cravo característico do estilo. Ela tem 5,5% de teor alcoólico e deve custar R$ 16, em média, no mercado.
Em Campinas, a Cervejaria Universitária (0xx19 3289-0700) também começa a vender, na semana que vem, uma Blanche, cerveja clara que leva malte de cevada, de trigo e especiarias - estas últimas são 'segredo', diz o mestre-cervejeiro Reynaldo Fogagnolli -, com 5% de teor alcoólico. Sazonal, ela será servida apenas no bar da fábrica, a R$ 8 o copo de 500 ml.
DE PORTUGAL
Adega Alentejana (5044-5760) traz a portuguesa Sagres, pilsen, a R$ 4,60 a garrafa de 330 ml. Ela se junta à também lusa Super Bock, que, ainda de forma inconstante, tem chegado ao mercado. (Roberto Fonseca/OESP)
A Baden Baden, de Campos do Jordão, começa a vender na segunda quinzena de novembro a Christmas Beer, de corpo suave, leve aroma frutado e 5,5% de teor alcoólico. Uma sugestão de degustação?Com panetone. Preço estimado: R$ 13. A cervejaria também lança a edição 2008 da Celebration Verão, de trigo, não filtrada e refrescante, mas sem aroma de banana e cravo característico do estilo. Ela tem 5,5% de teor alcoólico e deve custar R$ 16, em média, no mercado.
Em Campinas, a Cervejaria Universitária (0xx19 3289-0700) também começa a vender, na semana que vem, uma Blanche, cerveja clara que leva malte de cevada, de trigo e especiarias - estas últimas são 'segredo', diz o mestre-cervejeiro Reynaldo Fogagnolli -, com 5% de teor alcoólico. Sazonal, ela será servida apenas no bar da fábrica, a R$ 8 o copo de 500 ml.
DE PORTUGAL
Adega Alentejana (5044-5760) traz a portuguesa Sagres, pilsen, a R$ 4,60 a garrafa de 330 ml. Ela se junta à também lusa Super Bock, que, ainda de forma inconstante, tem chegado ao mercado. (Roberto Fonseca/OESP)
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
'Saquê', um livro para ler no bar
Entre as celebrações pelo Centenário da Imigração Japonesa está o lançamento do livro Saquê para Iniciantes & Iniciados - Um Guia para Avaliar, Degustar, Comprar e Preparar Drinques com a Bebida mais Famosa do Japão (Editora JBC, R$ 39), de Griffit Frost, presidente do Instituto Internacional do Saquê, e o especialista no assunto John Gauntner. A obra está à venda nas lojas Fujiyama (R. Pelotas, 83, loja 196A, 5576-9451). (OESP)
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Quem lava as mãos?
Um especialista francês em doenças contagiosas avalia a higiene no banheiro – e confirma o que se temia
A higiene é um tema delicado na França. Um estudo recente confirmou que apenas metade da população do país lava as mãos depois de usar o banheiro. O hábito, ou melhor, a falta dele, é o assunto do livro On s'en Lave les Mains (na tradução literal, Lavam-se as Mãos), do médico Frédéric Saldmann. Especialista em higiene alimentar, cardiologista e diretor de uma revista sobre nutrição, Saldmann já havia espalhado pânico com o best-seller Os Novos Riscos Alimentares (1997). Agora, volta à carga revelando o mundo de doenças que os olhos não vêem, mas o microscópio enxerga. A maioria poderia ser evitada com água, sabão e toalhas de papel.
VERGONHA
Quando alguém está de olho, apenas 9% dos franceses saem do banheiro sem lavar as mãos. "No Brasil é igual", diz o autor da pesquisa
Entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007, o "caçador de bactérias" francês fez dois estudos para medir o índice de infecção por germes em pessoas que apertaram a mão de alguém que não tivesse lavado suas mãos depois de ter ido ao banheiro. A primeira experiência mostrou que 11 entre 15 pessoas (ou 73%) tiveram as mãos infectadas. Dez pessoas pegaram a bactéria fecal Escherichia coli. Na outra, a contaminação foi pela Tatumella ptyseos. No segundo teste, nove das 18 pessoas testadas (50%) tinham em suas mãos diferentes germes fecais. O risco à saúde já seria grave se o estudo parasse por aí. Mas o que foi constatado a seguir é bem pior.
Duas horas depois do apertar de mãos, foram feitas também análises na boca de cada um dos participantes da experiência. Nesse intervalo, foram oferecidos café e biscoitos. Todos tocaram a boca com as mãos, seja para comer os biscoitos, disfarçar um bocejo, proteger uma tosse ou um espirro. No total, sete pessoas foram contaminadas, na boca, por germes fecais.
As mãos são vetores privilegiados de transmissão de germes originários das vias respiratórias e do tubo digestivo (o que inclui cólera, estafilococo e salmonela), capazes de provocar diarréias graves ou úlceras gástricas. Para evitar tudo isso, não basta lavar bem as mãos com água e sabão. É preciso secá-las. Aí surge outro problema.
As toalhas coletivas e os secadores de ar quente comuns em banheiros coletivos também estão condenados. Um estudo revelou que o número de germes presentes na pele de pessoas que se secaram com aparelhos de ar quente é superior à quantidade que havia antes da lavagem. No grupo que secou as mãos no pano do distribuidor rolante, havia, em média, 137 germes antes da lavagem e 47 depois da secagem. No grupo que usou o sistema de ar quente foram registrados 127 germes antes da lavagem e 206 depois da secagem.
Ao que parece, a falta de higiene é um hábito solitário. "Os mesmos testes que revelaram que 50% das pessoas não lavam as mãos na toalete mostram que o índice cai para 9% se colocarmos alguém no banheiro. As pessoas têm vergonha de não lavar as mãos se há alguém olhando", disse o médico a ÉPOCA.
Engana-se quem acha que o alerta de Saldmann vale apenas para franceses desleixados. "Vou seguidamente ao Brasil, país que adoro. E tudo que digo para a França é 100% verdadeiro para o Brasil. Os problemas são os mesmos, e ainda agravados pelo calor e pela umidade." Da próxima vez, já sabe...
(Fernando Eichenberg, de Paris/revista Época)
A higiene é um tema delicado na França. Um estudo recente confirmou que apenas metade da população do país lava as mãos depois de usar o banheiro. O hábito, ou melhor, a falta dele, é o assunto do livro On s'en Lave les Mains (na tradução literal, Lavam-se as Mãos), do médico Frédéric Saldmann. Especialista em higiene alimentar, cardiologista e diretor de uma revista sobre nutrição, Saldmann já havia espalhado pânico com o best-seller Os Novos Riscos Alimentares (1997). Agora, volta à carga revelando o mundo de doenças que os olhos não vêem, mas o microscópio enxerga. A maioria poderia ser evitada com água, sabão e toalhas de papel.
VERGONHA
Quando alguém está de olho, apenas 9% dos franceses saem do banheiro sem lavar as mãos. "No Brasil é igual", diz o autor da pesquisa
Entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007, o "caçador de bactérias" francês fez dois estudos para medir o índice de infecção por germes em pessoas que apertaram a mão de alguém que não tivesse lavado suas mãos depois de ter ido ao banheiro. A primeira experiência mostrou que 11 entre 15 pessoas (ou 73%) tiveram as mãos infectadas. Dez pessoas pegaram a bactéria fecal Escherichia coli. Na outra, a contaminação foi pela Tatumella ptyseos. No segundo teste, nove das 18 pessoas testadas (50%) tinham em suas mãos diferentes germes fecais. O risco à saúde já seria grave se o estudo parasse por aí. Mas o que foi constatado a seguir é bem pior.
Duas horas depois do apertar de mãos, foram feitas também análises na boca de cada um dos participantes da experiência. Nesse intervalo, foram oferecidos café e biscoitos. Todos tocaram a boca com as mãos, seja para comer os biscoitos, disfarçar um bocejo, proteger uma tosse ou um espirro. No total, sete pessoas foram contaminadas, na boca, por germes fecais.
As mãos são vetores privilegiados de transmissão de germes originários das vias respiratórias e do tubo digestivo (o que inclui cólera, estafilococo e salmonela), capazes de provocar diarréias graves ou úlceras gástricas. Para evitar tudo isso, não basta lavar bem as mãos com água e sabão. É preciso secá-las. Aí surge outro problema.
As toalhas coletivas e os secadores de ar quente comuns em banheiros coletivos também estão condenados. Um estudo revelou que o número de germes presentes na pele de pessoas que se secaram com aparelhos de ar quente é superior à quantidade que havia antes da lavagem. No grupo que secou as mãos no pano do distribuidor rolante, havia, em média, 137 germes antes da lavagem e 47 depois da secagem. No grupo que usou o sistema de ar quente foram registrados 127 germes antes da lavagem e 206 depois da secagem.
Ao que parece, a falta de higiene é um hábito solitário. "Os mesmos testes que revelaram que 50% das pessoas não lavam as mãos na toalete mostram que o índice cai para 9% se colocarmos alguém no banheiro. As pessoas têm vergonha de não lavar as mãos se há alguém olhando", disse o médico a ÉPOCA.
Engana-se quem acha que o alerta de Saldmann vale apenas para franceses desleixados. "Vou seguidamente ao Brasil, país que adoro. E tudo que digo para a França é 100% verdadeiro para o Brasil. Os problemas são os mesmos, e ainda agravados pelo calor e pela umidade." Da próxima vez, já sabe...
(Fernando Eichenberg, de Paris/revista Época)
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Fusão cria segunda maior cervejaria dos Estados Unidos
Parceria entre SABMiller e Molson Coors pode pressionar Anheuser-Busch a se unir à InBev
(OESP)
As cervejarias SABMiller e Molson Coors Brewing anunciaram ontem a fusão de suas operações nos Estados Unidos. A joint venture, que se chamará MillerCoors, terá vendas anuais de US$ 6,6 bilhões e será a segunda maior empresa de cervejas dos EUA, atrás apenas da Anheuser-Busch, dona da marca Budweiser.
A transação junta a segunda maior cervejaria do mercado americano, a SABMiller, detentora de marcas como Miller Lite, Miller Genuine Draft e Milwaukee's Best, à terceira maior, a Molson Coors, que fabrica as cervejas Coors Light, Molson Canadian e Molson Dry.
Segundo Bonnie Herzog, analista do Citigroup, o negócio será positivo para a Molson Coors e poderá acelerar uma eventual junção da Anheuser-Busch com a maior cervejaria do mundo, a belgo-brasileira InBev. Mas converterá o mercado de cerveja americano em um duopólio. A transação, por isso mesmo, ainda está sujeita à aprovação das autoridades de concorrência americanas.
'Estamos confiantes na liberação. Acreditamos que essa é uma transação pró-concorrência', disse o diretor-presidente da Molson Coors, Leo Kiely, que se tornará o diretor-presidente da joint venture. O diretor-presidente da SABMiller, Graham Mackay, disse que a nova empresa terá uma parcela de cerca de 30% do mercado americano, somando-se a parcela de 19% da SABMiller com a de 11% da Molson Coors, enquanto a Anheuser-Busch tem 50% do mercado.
Segundo Mackay, as sinergias de US$ 500 milhões decorrentes da transação virão de economias principalmente com distribuição e vendas, mas não serão fechadas nenhuma das oito fábricas das empresas nos EUA - seis da SABMiller e duas da Molson Coors.
As empresas, que vêm mantendo conversações há cerca de um ano, disseram que a expectativa é que o acordo definitivo para a transação esteja concluído no final do ano, enquanto os analistas acrescentaram que a aprovação do órgão de concorrência deve vir de seis a nove meses após essa data.
Segundo analistas há uma grande probabilidade de que a transação realmente se concretize, já que, do ponto de vista da regulação, já foi estabelecido um precedente com a Reynolds American. Em 2004, a Reynolds American comprou de uma só vez a segunda e a terceira maiores fabricantes de cigarro dos Estados Unidos para competir com a Altria, fabricante do Marlboro.
NÚMEROS
US$ 6,6 bilhões
é a receita combinada da SABMiller e Molson Coors nos EUA
US$ 500 milhões
será a economia conseguida pelas empresas com ganhos na distribuição e vendas
30%
do mercado americano terá a MillerCoors, empresa formada a partir da junção das duas operações
50%
do mercado americano tem a líder Anheuser-Busch
(OESP)
As cervejarias SABMiller e Molson Coors Brewing anunciaram ontem a fusão de suas operações nos Estados Unidos. A joint venture, que se chamará MillerCoors, terá vendas anuais de US$ 6,6 bilhões e será a segunda maior empresa de cervejas dos EUA, atrás apenas da Anheuser-Busch, dona da marca Budweiser.
A transação junta a segunda maior cervejaria do mercado americano, a SABMiller, detentora de marcas como Miller Lite, Miller Genuine Draft e Milwaukee's Best, à terceira maior, a Molson Coors, que fabrica as cervejas Coors Light, Molson Canadian e Molson Dry.
Segundo Bonnie Herzog, analista do Citigroup, o negócio será positivo para a Molson Coors e poderá acelerar uma eventual junção da Anheuser-Busch com a maior cervejaria do mundo, a belgo-brasileira InBev. Mas converterá o mercado de cerveja americano em um duopólio. A transação, por isso mesmo, ainda está sujeita à aprovação das autoridades de concorrência americanas.
'Estamos confiantes na liberação. Acreditamos que essa é uma transação pró-concorrência', disse o diretor-presidente da Molson Coors, Leo Kiely, que se tornará o diretor-presidente da joint venture. O diretor-presidente da SABMiller, Graham Mackay, disse que a nova empresa terá uma parcela de cerca de 30% do mercado americano, somando-se a parcela de 19% da SABMiller com a de 11% da Molson Coors, enquanto a Anheuser-Busch tem 50% do mercado.
Segundo Mackay, as sinergias de US$ 500 milhões decorrentes da transação virão de economias principalmente com distribuição e vendas, mas não serão fechadas nenhuma das oito fábricas das empresas nos EUA - seis da SABMiller e duas da Molson Coors.
As empresas, que vêm mantendo conversações há cerca de um ano, disseram que a expectativa é que o acordo definitivo para a transação esteja concluído no final do ano, enquanto os analistas acrescentaram que a aprovação do órgão de concorrência deve vir de seis a nove meses após essa data.
Segundo analistas há uma grande probabilidade de que a transação realmente se concretize, já que, do ponto de vista da regulação, já foi estabelecido um precedente com a Reynolds American. Em 2004, a Reynolds American comprou de uma só vez a segunda e a terceira maiores fabricantes de cigarro dos Estados Unidos para competir com a Altria, fabricante do Marlboro.
NÚMEROS
US$ 6,6 bilhões
é a receita combinada da SABMiller e Molson Coors nos EUA
US$ 500 milhões
será a economia conseguida pelas empresas com ganhos na distribuição e vendas
30%
do mercado americano terá a MillerCoors, empresa formada a partir da junção das duas operações
50%
do mercado americano tem a líder Anheuser-Busch
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Restaurante "Big Brother" é aberto na Holanda
O restaurante tem paredes de vidro, balcões em mármore negro, piso de bambu polido e caixas self-service: o usuário digita no computador o que consumiu, na hora de pagar. Enquanto isso, balanças embutidas no chão se encarregam de pesar as bandejas. Clique aqui para ler a matéria.
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Fome de bola
Roteiro da baixa gastronomia em estádios destaca tropeiro do Mineirão e sanduíche de pernil de SP
É certo que o futebol, dentro das quatro linhas, é dado a metáforas culinárias, do frango engolido pelo arqueiro desavisado ao chocolate aplicado no adversário. Mas se, na arquibancada, bate a fome no torcedor, o que os estádios têm a oferecer? Na reta final do Campeonato Brasileiro, a Folha foi às arenas dos líderes apurar.
Nas barracas que margeiam o Mineirão (dividido pelo terceiro colocado, Cruzeiro, e pelo Atlético-MG), o protocolar churrasquinho não é páreo para a "pièce de résistance" do "cardápio", o tropeiro -que leva feijão com farinha de mandioca, arroz, bacon, lingüiça, pernil, torresmo, couve, ovo, salsa e cebolinha. Da Barraca da Jaq, saem de 80 a 100 porções por jogo. "Os atleticanos é que gastam. Cruzeirense é chorão!", atiça Jaqueline Ferraz.
Já dentro do estádio, a clientela fiel é a azul, segundo a cozinheira Neusa Madeira, que chega a cozinhar 40 kg de feijão por partida. "Cruzeirense compra mais. O atleticano nem olha para trás se o time perde."
O tropeiro faz sucesso também entre os visitantes. "Os corintianos comem muito. E os paranaenses falam que, se fosse para lá, ganharia muito dinheiro", diz Ivanir Ferreira, da barraca em frente ao portão 13.
Quem bate ponto ali é o vigilante Sérgio Fernandes, 28, que alfineta a concorrência. "Comi o lá de dentro [do Mineirão] uma vez e estava "envenenado"." O advogado Marcelo Coura, 29, discorda: "Hoje, não almocei para vir comer o tropeirão. O de dentro é sagrado."
Pernil paulistano
Em volta do Morumbi (casa do líder, São Paulo), num "centro gastronômico" de 18 barracas, só se vê uma imagem: a da chapa em que repousa um enorme pernil de porco, base do sanduíche que é o hit dos estádios paulistanos. "O povo não muda: sanduíche de pernil é a comida do estádio. Temos de calabresa também, mas não gostam tanto", diz dona Maria, da Barraca do Orlando.
Quando um cliente pede um sanduíche, o pernil é fatiado e a seus pedaços são acrescidos tomate, repolho e cebola picados, além de um molho de limão com alho e, por fim, shoyu.
A mistura é saboreada por gente como o gráfico Luiz Carlos Souza, 38, abordado quando dizia a um amigo ir ao estádio mais pela comida do que pelo jogo em si. "O sabor da chapa usada não tem igual", explicou.
Dentro da arena, o Habib's (patrocinador do time) é a única lanchonete licenciada e oferece quibe, esfihas e torta de queijo e goiabada. Há também picolés Kibon e amendoins de todo tipo (japonês, doce, descascado), que vendedores gaiatos anunciam como "Viagra".
Malícia pouco vista nos arredores do Palestra Itália (do vice-líder Palmeiras), onde espetinhos e sanduíches de pernil e calabresa disputam a preferência com a oferta mais "substancial" dos botecos (macarrão, pizza e carnes à parmegiana), degustada e aprovada pelo estudante André Bambino, 18. "Dá para almoçar em casa e fazer o segundo tempo aqui."
No interior do estádio, o grupo Dias detém o monopólio da comercialização de alimentos (hambúrgueres, cachorros-quentes, pipoca, salgadinhos e churros). Com negócios também no Morumbi e no Pacaembu, o sócio-proprietário, Renato Dias, não se compromete: "Torço para qualquer time".
Codorna no Maracanã
Embora nenhum time carioca esteja no topo da tabela, a reportagem abriu uma exceção e visitou o Maracanã em nome da tradição do estádio. Pois foi uma decepção: o local deixa a desejar no quesito "junk food".
Ao redor do estádio, vans vendem cachorro-quente com batata palha e ovo de codorna -mas sem o purê que acompanha o lanche em SP. Barraquinhas com amendoim e coquinho (pedaços de coco) doces também pipocam aqui e ali, além dos churrasquinhos -a calabresa dá lugar ao salsichão.
Dentro do estádio, biscoitos de polvilho e o mate gelado são a pedida -que, cá para nós, está longe de encher barrigas cariocas ou visitantes. (Lucas Neves e Marco Aurélio Canônico, da Folha de S.Paulo)
É certo que o futebol, dentro das quatro linhas, é dado a metáforas culinárias, do frango engolido pelo arqueiro desavisado ao chocolate aplicado no adversário. Mas se, na arquibancada, bate a fome no torcedor, o que os estádios têm a oferecer? Na reta final do Campeonato Brasileiro, a Folha foi às arenas dos líderes apurar.
Nas barracas que margeiam o Mineirão (dividido pelo terceiro colocado, Cruzeiro, e pelo Atlético-MG), o protocolar churrasquinho não é páreo para a "pièce de résistance" do "cardápio", o tropeiro -que leva feijão com farinha de mandioca, arroz, bacon, lingüiça, pernil, torresmo, couve, ovo, salsa e cebolinha. Da Barraca da Jaq, saem de 80 a 100 porções por jogo. "Os atleticanos é que gastam. Cruzeirense é chorão!", atiça Jaqueline Ferraz.
Já dentro do estádio, a clientela fiel é a azul, segundo a cozinheira Neusa Madeira, que chega a cozinhar 40 kg de feijão por partida. "Cruzeirense compra mais. O atleticano nem olha para trás se o time perde."
O tropeiro faz sucesso também entre os visitantes. "Os corintianos comem muito. E os paranaenses falam que, se fosse para lá, ganharia muito dinheiro", diz Ivanir Ferreira, da barraca em frente ao portão 13.
Quem bate ponto ali é o vigilante Sérgio Fernandes, 28, que alfineta a concorrência. "Comi o lá de dentro [do Mineirão] uma vez e estava "envenenado"." O advogado Marcelo Coura, 29, discorda: "Hoje, não almocei para vir comer o tropeirão. O de dentro é sagrado."
Pernil paulistano
Em volta do Morumbi (casa do líder, São Paulo), num "centro gastronômico" de 18 barracas, só se vê uma imagem: a da chapa em que repousa um enorme pernil de porco, base do sanduíche que é o hit dos estádios paulistanos. "O povo não muda: sanduíche de pernil é a comida do estádio. Temos de calabresa também, mas não gostam tanto", diz dona Maria, da Barraca do Orlando.
Quando um cliente pede um sanduíche, o pernil é fatiado e a seus pedaços são acrescidos tomate, repolho e cebola picados, além de um molho de limão com alho e, por fim, shoyu.
A mistura é saboreada por gente como o gráfico Luiz Carlos Souza, 38, abordado quando dizia a um amigo ir ao estádio mais pela comida do que pelo jogo em si. "O sabor da chapa usada não tem igual", explicou.
Dentro da arena, o Habib's (patrocinador do time) é a única lanchonete licenciada e oferece quibe, esfihas e torta de queijo e goiabada. Há também picolés Kibon e amendoins de todo tipo (japonês, doce, descascado), que vendedores gaiatos anunciam como "Viagra".
Malícia pouco vista nos arredores do Palestra Itália (do vice-líder Palmeiras), onde espetinhos e sanduíches de pernil e calabresa disputam a preferência com a oferta mais "substancial" dos botecos (macarrão, pizza e carnes à parmegiana), degustada e aprovada pelo estudante André Bambino, 18. "Dá para almoçar em casa e fazer o segundo tempo aqui."
No interior do estádio, o grupo Dias detém o monopólio da comercialização de alimentos (hambúrgueres, cachorros-quentes, pipoca, salgadinhos e churros). Com negócios também no Morumbi e no Pacaembu, o sócio-proprietário, Renato Dias, não se compromete: "Torço para qualquer time".
Codorna no Maracanã
Embora nenhum time carioca esteja no topo da tabela, a reportagem abriu uma exceção e visitou o Maracanã em nome da tradição do estádio. Pois foi uma decepção: o local deixa a desejar no quesito "junk food".
Ao redor do estádio, vans vendem cachorro-quente com batata palha e ovo de codorna -mas sem o purê que acompanha o lanche em SP. Barraquinhas com amendoim e coquinho (pedaços de coco) doces também pipocam aqui e ali, além dos churrasquinhos -a calabresa dá lugar ao salsichão.
Dentro do estádio, biscoitos de polvilho e o mate gelado são a pedida -que, cá para nós, está longe de encher barrigas cariocas ou visitantes. (Lucas Neves e Marco Aurélio Canônico, da Folha de S.Paulo)
Veja os "cardápios" de quatro estádios
MINEIRÃO
Escalação: no entorno do estádio, churrasquinhos variados (R$ 2,50), sanduíche de pernil (R$ 3) e tropeiro (entre R$ 4 e R$ 6). Na parte interna, bolinhos de feijão (R$ 0,50) vendidos por ambulantes; nos bares, tropeiro (R$ 5), porção de torresmo (R$ 2), sanduíche de lombo (R$ 2) e mais churrasquinhos sortidos (R$ 2)
Gol de placa: o tropeiro, em qualquer variação, na marmita ou no prato
Endereço: av. Antônio Abrahão Caram, 1001, Belo Horizonte
Próximo jogo: Cruzeiro x Atlético-PR, sábado, dia 27, às 18h10
MARACANÃ
Escalação: é o mais enxuto. Na área externa, os churrasquinhos de praxe (R$ 3) dividem as atenções com barraquinhas de salsichão (R$ 2), cachorro-quente (R$ 2) e amendoim doce (R$ 1). Dentro do estádio, o cardápio é reforçado pelo tradicional biscoito de polvilho Globo (R$ 2), pipoca e picolés. O Matte Leão (R$ 2), ícone da carioquice, refresca a torcida
Gol de placa: a dupla mate/ biscoito de polvilho
Endereço: av. Maracanã, s/ nº, Rio de Janeiro
Próximo jogo: Fluminense x Atlético-MG, sábado, dia 27, às 18h10
MORUMBI
Escalação: coxinha de frango (R$ 0,50), sanduíches de pernil e calabresa (R$ 5), cachorro-quente (R$ 2,50), espetinho de carne e calabresa (R$ 2; três por R$ 5) são as opções da "praça de alimentação" informal que surge nas imediações do estádio a cada partida, com duas dezenas de barraquinhas ladeadas por mesas e cadeiras. O interior da arena é domínio compartilhado pela rede Habib's e pelos sorvetes Kibon
Gol de placa: sanduíche de pernil
Endereço: pça. Roberto Gomes Pedrosa, 1, São Paulo
Próximo jogo: São Paulo x América-RN, quinta, dia 31, às 21h45
PALESTRA ITÁLIA
Escalação: no entorno (onde é proibido montar barracas), pacotes de amendoim (R$ 1) churrasquinhos (R$ 2), sanduíches de pernil e calabresa (entre R$ 4 e R$ 5) disputam espaço em bancadas improvisadas. Nos bares, para bolsos mais forrados, vende-se macarrão (R$ 8, no bar Alviverde), feijoada (R$ 10) e pizza (de R$ 8 a R$ 14). Passada a catraca, o cardápio (montado pela empresa que detém o monopólio da alimentação no estádio) inclui churros (R$ 3), pipoca (R$ 2), hambúrguer (R$ 3), cachorro-quente (R$ 3), salgadinhos (R$ 3) e sorvete (R$ 3)
Gol de placa: como no Morumbi, a pedida é o lanche de pernil dos arredores
Endereço: rua Turiassú, 1.840, São Paulo
Próximo jogo: Palmeiras x Juventude, sexta, dia 1º, às 20h30
Escalação: no entorno do estádio, churrasquinhos variados (R$ 2,50), sanduíche de pernil (R$ 3) e tropeiro (entre R$ 4 e R$ 6). Na parte interna, bolinhos de feijão (R$ 0,50) vendidos por ambulantes; nos bares, tropeiro (R$ 5), porção de torresmo (R$ 2), sanduíche de lombo (R$ 2) e mais churrasquinhos sortidos (R$ 2)
Gol de placa: o tropeiro, em qualquer variação, na marmita ou no prato
Endereço: av. Antônio Abrahão Caram, 1001, Belo Horizonte
Próximo jogo: Cruzeiro x Atlético-PR, sábado, dia 27, às 18h10
MARACANÃ
Escalação: é o mais enxuto. Na área externa, os churrasquinhos de praxe (R$ 3) dividem as atenções com barraquinhas de salsichão (R$ 2), cachorro-quente (R$ 2) e amendoim doce (R$ 1). Dentro do estádio, o cardápio é reforçado pelo tradicional biscoito de polvilho Globo (R$ 2), pipoca e picolés. O Matte Leão (R$ 2), ícone da carioquice, refresca a torcida
Gol de placa: a dupla mate/ biscoito de polvilho
Endereço: av. Maracanã, s/ nº, Rio de Janeiro
Próximo jogo: Fluminense x Atlético-MG, sábado, dia 27, às 18h10
MORUMBI
Escalação: coxinha de frango (R$ 0,50), sanduíches de pernil e calabresa (R$ 5), cachorro-quente (R$ 2,50), espetinho de carne e calabresa (R$ 2; três por R$ 5) são as opções da "praça de alimentação" informal que surge nas imediações do estádio a cada partida, com duas dezenas de barraquinhas ladeadas por mesas e cadeiras. O interior da arena é domínio compartilhado pela rede Habib's e pelos sorvetes Kibon
Gol de placa: sanduíche de pernil
Endereço: pça. Roberto Gomes Pedrosa, 1, São Paulo
Próximo jogo: São Paulo x América-RN, quinta, dia 31, às 21h45
PALESTRA ITÁLIA
Escalação: no entorno (onde é proibido montar barracas), pacotes de amendoim (R$ 1) churrasquinhos (R$ 2), sanduíches de pernil e calabresa (entre R$ 4 e R$ 5) disputam espaço em bancadas improvisadas. Nos bares, para bolsos mais forrados, vende-se macarrão (R$ 8, no bar Alviverde), feijoada (R$ 10) e pizza (de R$ 8 a R$ 14). Passada a catraca, o cardápio (montado pela empresa que detém o monopólio da alimentação no estádio) inclui churros (R$ 3), pipoca (R$ 2), hambúrguer (R$ 3), cachorro-quente (R$ 3), salgadinhos (R$ 3) e sorvete (R$ 3)
Gol de placa: como no Morumbi, a pedida é o lanche de pernil dos arredores
Endereço: rua Turiassú, 1.840, São Paulo
Próximo jogo: Palmeiras x Juventude, sexta, dia 1º, às 20h30
Confira a receita do tropeiro do estádio do Mineirão
Tropeiro do Mineirão
A cozinheira Neusa Madeira apresenta o tropeiro, carro-chefe do 'cardápio' do Mineirão
Ingredientes
(para cinco pessoas)
- 1/5 quilo de feijão
- 250 g de bacon
- 250 g de calabresa
- 5 ovos
- 1 molho de couve
- 200 g de farinha de mandioca
- tempero (cebola, salsa e cebolinha) à vontade
Modo de preparo
Cozinhe o feijão (com uma colher de colorau, para "a cor ficar mais bonita") por dez minutos. Escorra e lave. Em outra panela, coloque um pouco de óleo e acrescente o tempero, o bacon e a calabresa (ambos já fritos). Em seguida, adicione o feijão, a couve e a farinha de mandioca e misture. O prato está pronto. Um ovo cozido (ou frito, dependendo do gosto do comensal) dá o toque final.
Receita da cozinheira Neusa Madeira, que trabalha dentro do Mineirão (em Belo Horizonte) (da Folha de S.Paulo - foto: Charles Silva Duarte/Folha Imagem)
A cozinheira Neusa Madeira apresenta o tropeiro, carro-chefe do 'cardápio' do Mineirão
Ingredientes
(para cinco pessoas)
- 1/5 quilo de feijão
- 250 g de bacon
- 250 g de calabresa
- 5 ovos
- 1 molho de couve
- 200 g de farinha de mandioca
- tempero (cebola, salsa e cebolinha) à vontade
Modo de preparo
Cozinhe o feijão (com uma colher de colorau, para "a cor ficar mais bonita") por dez minutos. Escorra e lave. Em outra panela, coloque um pouco de óleo e acrescente o tempero, o bacon e a calabresa (ambos já fritos). Em seguida, adicione o feijão, a couve e a farinha de mandioca e misture. O prato está pronto. Um ovo cozido (ou frito, dependendo do gosto do comensal) dá o toque final.
Receita da cozinheira Neusa Madeira, que trabalha dentro do Mineirão (em Belo Horizonte) (da Folha de S.Paulo - foto: Charles Silva Duarte/Folha Imagem)
terça-feira, 30 de outubro de 2007
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Aniversário do Gerson (Gé)
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Dia do Macarrão
Apesar do reajuste do preço de 10% em função da alta da cotação do trigo, o setor de massas tem o que comemorar hoje no Dia Internacional do Macarrão, que cai justamente numa quinta-feira, data tradicionalmente dedicada ao consumo do prato.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), o aumento do preço, em razão da suspensão das exportações argentinas por quebra da safra de trigo, no início do ano, levou o Brasil a comprar o insumo dos Estados Unidos e do Canadá, o que gerou aumento de 10% do produto final.
Mas isso não afetou o consumo. De acordo com o presidente da Abima, Cláudio Zanão, o Brasil é, desde 2003, o terceiro maior produtor de massas do mundo. Em 2006, atingiu 1,22 milhão de toneladas em produção e teve faturamento de R$ 4 bilhões. Para 2007, a previsão é de fabricação de 1,3 milhão de toneladas e faturamento de R$ 4,6 bilhões, ou seja, deve crescer em torno de 7%.
Os últimos dados revelam que o brasileiro tem consumido, em média, 5,8 quilos de massas (entre os diversos tipos) ao ano. Em primeiro lugar está a Itália com 28 quilos por pessoa, seguida da Venezuela, com 12 quilos, e dos Estados Unidos, com cerca de 9 quilos.
O levantamento divulgado ontem pelo Instituto Latin Panel mostra que o brasileiro gasta cerca de R$ 24 ao mês com massas, biscoitos e farinha de trigo: 5% de toda a despesa com alimentos. Outra mudança de comportamento foi revelada com o aumento de 32,9% na compra de massas instantâneas que, em 2006, tiveram produção de 125 mil toneladas ante 94 mil no ano passado.
Para a Abima, "o aumento do consumo de massas se dá porque mais brasileiros estão tendo acesso à cesta básica, por meio do benefício Bolsa-Família. Acreditamos que o consumo desse produto chegue a 8 quilos por pessoa em 2008. Da cesta básica até a alta gastronomia, o macarrão é um dos únicos produtos presentes na mesa da maioria dos brasileiros", destaca Zanão.
Tributação – "O preço do trigo é um dos fatores que mais pesam no valor total do produto", explicou José dos Santos dos Reis, presidente do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo (Simabesp-Anib). "No início de 2007, um pacote de macarrão de 500 gramas, custava R$ 1; agora é vendido por R$ 1,25".
Além disso, apesar de ser um item da cesta básica, não é isento do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins), cuja tributação é de 12%. Ainda há a incidência de 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No total, há uma carga de 29% sobre o preço final do produto. "Porém, mesmo com o incremento no valor, o consumidor não deixou de levar o macarrão para a mesa." (Geriane Oliveira - foto: Leonardo Rodrigues/e-Sim - Diário do Comércio/SP)
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), o aumento do preço, em razão da suspensão das exportações argentinas por quebra da safra de trigo, no início do ano, levou o Brasil a comprar o insumo dos Estados Unidos e do Canadá, o que gerou aumento de 10% do produto final.
Mas isso não afetou o consumo. De acordo com o presidente da Abima, Cláudio Zanão, o Brasil é, desde 2003, o terceiro maior produtor de massas do mundo. Em 2006, atingiu 1,22 milhão de toneladas em produção e teve faturamento de R$ 4 bilhões. Para 2007, a previsão é de fabricação de 1,3 milhão de toneladas e faturamento de R$ 4,6 bilhões, ou seja, deve crescer em torno de 7%.
Os últimos dados revelam que o brasileiro tem consumido, em média, 5,8 quilos de massas (entre os diversos tipos) ao ano. Em primeiro lugar está a Itália com 28 quilos por pessoa, seguida da Venezuela, com 12 quilos, e dos Estados Unidos, com cerca de 9 quilos.
O levantamento divulgado ontem pelo Instituto Latin Panel mostra que o brasileiro gasta cerca de R$ 24 ao mês com massas, biscoitos e farinha de trigo: 5% de toda a despesa com alimentos. Outra mudança de comportamento foi revelada com o aumento de 32,9% na compra de massas instantâneas que, em 2006, tiveram produção de 125 mil toneladas ante 94 mil no ano passado.
Para a Abima, "o aumento do consumo de massas se dá porque mais brasileiros estão tendo acesso à cesta básica, por meio do benefício Bolsa-Família. Acreditamos que o consumo desse produto chegue a 8 quilos por pessoa em 2008. Da cesta básica até a alta gastronomia, o macarrão é um dos únicos produtos presentes na mesa da maioria dos brasileiros", destaca Zanão.
Tributação – "O preço do trigo é um dos fatores que mais pesam no valor total do produto", explicou José dos Santos dos Reis, presidente do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo (Simabesp-Anib). "No início de 2007, um pacote de macarrão de 500 gramas, custava R$ 1; agora é vendido por R$ 1,25".
Além disso, apesar de ser um item da cesta básica, não é isento do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins), cuja tributação é de 12%. Ainda há a incidência de 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No total, há uma carga de 29% sobre o preço final do produto. "Porém, mesmo com o incremento no valor, o consumidor não deixou de levar o macarrão para a mesa." (Geriane Oliveira - foto: Leonardo Rodrigues/e-Sim - Diário do Comércio/SP)
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Geladeira dos sonhos
Os suecos são os autores desta proeza chamada Asko HomePub, a geladeira dos sonhos para muita gente. A HomePub possui um reservatório destacável de 5 litros para o chopp, um compartimento para o gás e a torneira para servir.
Fora a mais do que necessária prateleira para mais alguns reservatórios. Isto tudo sem perder espaço: sua capacidade é de 218 litros na geladeira e 83 litros no congelador.
Esta obra-prima já está sendo vendida em alguns países da Europa por cerca de mil dólares.
Fora a mais do que necessária prateleira para mais alguns reservatórios. Isto tudo sem perder espaço: sua capacidade é de 218 litros na geladeira e 83 litros no congelador.
Esta obra-prima já está sendo vendida em alguns países da Europa por cerca de mil dólares.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Por que é costume dar cachaça para o santo?
O ar de sobriedade que adotam os apreciadores da cachaça antes de beber parece até contraditório. Antes de tomar, é obrigatório despejar um pouco da bebida no chão e anunciar: "pro santo". Mas a contradição se desfaz quando se investiga a fundo a origem dessa tradição tão brasileira.
"O gesto de jogar um pouco da bebida no chão, antes de beber, nasceu num ritual chamado Libação, criado por gregos e romanos, e consistia em uma oferenda aos deuses para que eles provessem os lares de felicidade, harmonia e fartura", explica o jornalista Edson Borges, autor de uma vasta pesquisa sobre a relação entre a cachaça e as religiões.
Borges conta que a oferenda passou a ser praticada no Brasil graças à influência dos colonizadores portugueses. "No século XVII, eles chegaram ao Recôncavo Baiano, juntamente com os jesuítas, que acabaram por dominar o cultivo da cana-de-açúcar. Além de produzir o açúcar, inventaram a aguardente."
A bebida teve o consumo imposto aos escravos, para combater o frio nos canaviais, durante o inverno, e até como estimulante para os negros considerados pouco produtivos, ou ainda quando adoeciam.
"Com essa imposição de consumo da cachaça pelos negros, os portugueses também impuseram São Benedito, filho de um escravo, como padroeiro da aguardente, fazendo nascer daí uma relação bem mais ampla dos negros com o santo siciliano, a ponto de surgirem irmandades na Bahia", explica o jornalista e pesquisador.
Além da ligação com a religião católica, a aguardente também passou a ser usada em oferendas nas religiões de matrizes africanas, principalmente no candomblé. A finalidade era semelhante à da Libação: pedir proteção aos Orixás.
Essa identidade cultural e religiosa da aguardente gerou todo um folclore em torno da bebida. Há orações para bebedores, apelidos (como "urina de santo", "aquela que matou o guarda", "água que passarinho não bebe") e rituais, como o de fazer a cara feia, depois de beber a cachaça. "Para espantar o diabo", ensina Borges. (Terra)
"O gesto de jogar um pouco da bebida no chão, antes de beber, nasceu num ritual chamado Libação, criado por gregos e romanos, e consistia em uma oferenda aos deuses para que eles provessem os lares de felicidade, harmonia e fartura", explica o jornalista Edson Borges, autor de uma vasta pesquisa sobre a relação entre a cachaça e as religiões.
Borges conta que a oferenda passou a ser praticada no Brasil graças à influência dos colonizadores portugueses. "No século XVII, eles chegaram ao Recôncavo Baiano, juntamente com os jesuítas, que acabaram por dominar o cultivo da cana-de-açúcar. Além de produzir o açúcar, inventaram a aguardente."
A bebida teve o consumo imposto aos escravos, para combater o frio nos canaviais, durante o inverno, e até como estimulante para os negros considerados pouco produtivos, ou ainda quando adoeciam.
"Com essa imposição de consumo da cachaça pelos negros, os portugueses também impuseram São Benedito, filho de um escravo, como padroeiro da aguardente, fazendo nascer daí uma relação bem mais ampla dos negros com o santo siciliano, a ponto de surgirem irmandades na Bahia", explica o jornalista e pesquisador.
Além da ligação com a religião católica, a aguardente também passou a ser usada em oferendas nas religiões de matrizes africanas, principalmente no candomblé. A finalidade era semelhante à da Libação: pedir proteção aos Orixás.
Essa identidade cultural e religiosa da aguardente gerou todo um folclore em torno da bebida. Há orações para bebedores, apelidos (como "urina de santo", "aquela que matou o guarda", "água que passarinho não bebe") e rituais, como o de fazer a cara feia, depois de beber a cachaça. "Para espantar o diabo", ensina Borges. (Terra)
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Bar arrecada R$ 64,00 em moedas de baixo valor
Um bar de Bauru realizou uma promoção de cerveja na semana passada, oferecendo a lata por R$ 0,01. Cada cliente teve o direito de comprar dez unidades. Segundo a gerente do estabelecimento, Karina Gomes Aversa, o resultado superou as expectativas, rendendo um total de R$ 64,00.
“Nosso objetivo foi unir o útil ao agradável. Atraímos público e conseguimos troco para um bom tempo”, destaca ela. De acordo com o site do Banco Central do Brasil, estão em circulação atualmente no País 1.990.868.335 moedas de R$ 0,01, somando um total de R$ 19.908.683,35. (Lucien Luiz/Jornal da Cidade de Bauru-SP)
“Nosso objetivo foi unir o útil ao agradável. Atraímos público e conseguimos troco para um bom tempo”, destaca ela. De acordo com o site do Banco Central do Brasil, estão em circulação atualmente no País 1.990.868.335 moedas de R$ 0,01, somando um total de R$ 19.908.683,35. (Lucien Luiz/Jornal da Cidade de Bauru-SP)
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Cerveja é só a segunda na preferência
A edição 2008 do guia inglês Eating & Drinking, recém-lançada na Inglaterra, traz o resultado de uma pesquisa sobre preferências dos ingleses no assunto que a publicação aborda, comer e beber. Mais de 3000 pessoas responderam ao questionário enviado on line. À pergunta "o que é mais irritante no ato de comer fora em Londres" 40% apontaram ser muito caro, 20% serviço medíocre, 11% reclamaram da qualidade da comida, 9% do preço da garrafa de água e 4% da exagerada importância que alguns chefs recebem dos críticos do setor.
Quanto à bebida 45% declararam preferência por vinho, contra apenas 13% de cerveja, entre outros gêneros. Esses números merecem particular atenção já que se sabe do enorme consumo per capita de cerveja - ao redor de 125 litros por ano - na Inglaterra. É o crescente interesse por vinho que pode explicar a onda de novos e bem montados wine-bars em Londres. Aliás, não é por acaso que a Fortnum&Mason, tradicional e luxuosa loja de departamentos da cidade colocou como prioridade em seu arrojado projeto de reforma a instalação de um caprichado bar de vinhos. Para quem está planejando ir à capital inglesa, no entanto, dois em especial me chamaram atenção e são obrigatórios para enófilos: Vinoteca e Vivat Bacchus. (Valor Econômico)
Quanto à bebida 45% declararam preferência por vinho, contra apenas 13% de cerveja, entre outros gêneros. Esses números merecem particular atenção já que se sabe do enorme consumo per capita de cerveja - ao redor de 125 litros por ano - na Inglaterra. É o crescente interesse por vinho que pode explicar a onda de novos e bem montados wine-bars em Londres. Aliás, não é por acaso que a Fortnum&Mason, tradicional e luxuosa loja de departamentos da cidade colocou como prioridade em seu arrojado projeto de reforma a instalação de um caprichado bar de vinhos. Para quem está planejando ir à capital inglesa, no entanto, dois em especial me chamaram atenção e são obrigatórios para enófilos: Vinoteca e Vivat Bacchus. (Valor Econômico)
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Projeto a ser votado na CRA classifica vinho como alimento
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Garçom, um Jack Daniel's... duplo!
Fazia tempo que não comia alguma coisa que satisfizesse não só meu paladar como me deixasse feliz
NINA HORTA
INGREDIENTES NOVOS, cada dia mais raros. Adorei encontrar arenque fresco no Empório Santa Luzia. Deliciosos, gordos, ricos. São bons de todo jeito, mas talvez melhores se riscados, grelhados, ou passados em aveia e fritos.
Para limpá-los, remove-se a cabeça e as vísceras e massageia-se o peixe por uns dois minutos. Pega-se, então, a parte exposta das vértebras e puxa-se. Ele ficará do avesso. Tire o osso junto do rabo e vire o arenque de novo. Está pronto para ser recheado.
Estão acabando as castraure do restaurante Fasano. O que são elas?
A primeira alcachofrinha que surge no pé e é cortada para fortificar a planta. Os venezianos esperam por ela avidamente. Não sei de nada no Brasil que se espere assim, sem fôlego, sem ar. Jabuticaba, pequi, manga-coquinho? Pelo menos em São Paulo, onde nosso pomar é o supermercado, temos poucas surpresas de balançar o coração. Mas, voltando às alcachofrinhas, pedi no Fasano um prato daqueles de alma. Fazia tempo que não comia alguma coisa que satisfizesse não só meu paladar, mas que me deixasse feliz comigo mesma.
Engraçado que nem é por causa das castraure, mas pelo risoto de fregole, um macarrão de semolina tostado, feito como um saboroso risoto, e com a alcachofra por cima, que nem tão boa é, amarguinha, tem o gosto do talo, mas a combinação perfeita.
Cucina povera da Itália, servida num ambiente elegante e com muito calor humano. Qualquer pobretão se sente bem num castelo se for tratado como castelão. Vale a pena ir ao Fasano, é um jeito de domar as nossas caipirices e ver que podemos sobreviver no mais luxuoso dos luxos, quando ele (o luxo) é funcional e belo. O preço não é maior do que o de outros restaurantes caros. E o tratamento dá saudade.
Garçons, maîtres e sommelier são tão elegantes que acabam te fazendo elegante também. (Estou falando isto mais por mim, que quando tenho que ir a um lugar novo e que tem fama de muito bom, fico resmungando que não tenho roupa, que preciso ir ao cabeleireiro, que diabos, porque todo restaurante bom não é no bairro, essas bobagens.)
Vocês, leitores, já devem estar chateados com minhas histórias de velhice, velhice pela qual não têm culpa nenhuma. Mas tenho recebido e-mails agradecidos de mulheres de cabelos brancos e suas dificuldades. Uma delas, para mim, é conseguir beber num restaurante. Se peço um uísque, já se adiantam: "Pois não, bem fraquinho, com bastante gelo". Ai, ai, ai..
No Fasano, eu havia esquecido meu remédio, aqueles de enganar o fígado, e pedi ao barman se não tinha pelo menos um Pepsamar, que ele interpretou, com razão, como uma bebida e fez cara de paisagem. Expliquei que não, que queria alguma coisa para o fígado, e ele logo me ofereceu um suquinho sem álcool, uma coisinha leve...
Vi que estava na hora de começar pelo começo. O senhor não está enteindeindo... Um Jack Daniel's, duplo, straight como o de um velho caubói. (Porque é engraçado que velhos caquéticos podem pedir qualquer bebida e ninguém estranha.)
Acho que a geração das avós cresceu achando que beber era feio, nada feminino. Meu pai bebia de tudo, principalmente uísque, e me deixava experimentar, sem medo de criar uma filha alcoólatra. E não criou mesmo. Bom, não fugindo do assunto do bar do Fasano, um dos barman, André, se condoeu de mim e funcionou como uma farmácia.
Perguntou de quantos miligramas era o meu comprimido, saiu pelo hotel e voltou com dois de 20 ml e com a explicação: "O senhor Rogério Fasano toma de 20 ml, logo trouxe dois dos dele". Obrigada, vou devolver uma caixinha inteira e prometo nunca mais falar de velhas.
----------------------------------------------
ninahorta@uol.com.br
NINA HORTA
INGREDIENTES NOVOS, cada dia mais raros. Adorei encontrar arenque fresco no Empório Santa Luzia. Deliciosos, gordos, ricos. São bons de todo jeito, mas talvez melhores se riscados, grelhados, ou passados em aveia e fritos.
Para limpá-los, remove-se a cabeça e as vísceras e massageia-se o peixe por uns dois minutos. Pega-se, então, a parte exposta das vértebras e puxa-se. Ele ficará do avesso. Tire o osso junto do rabo e vire o arenque de novo. Está pronto para ser recheado.
Estão acabando as castraure do restaurante Fasano. O que são elas?
A primeira alcachofrinha que surge no pé e é cortada para fortificar a planta. Os venezianos esperam por ela avidamente. Não sei de nada no Brasil que se espere assim, sem fôlego, sem ar. Jabuticaba, pequi, manga-coquinho? Pelo menos em São Paulo, onde nosso pomar é o supermercado, temos poucas surpresas de balançar o coração. Mas, voltando às alcachofrinhas, pedi no Fasano um prato daqueles de alma. Fazia tempo que não comia alguma coisa que satisfizesse não só meu paladar, mas que me deixasse feliz comigo mesma.
Engraçado que nem é por causa das castraure, mas pelo risoto de fregole, um macarrão de semolina tostado, feito como um saboroso risoto, e com a alcachofra por cima, que nem tão boa é, amarguinha, tem o gosto do talo, mas a combinação perfeita.
Cucina povera da Itália, servida num ambiente elegante e com muito calor humano. Qualquer pobretão se sente bem num castelo se for tratado como castelão. Vale a pena ir ao Fasano, é um jeito de domar as nossas caipirices e ver que podemos sobreviver no mais luxuoso dos luxos, quando ele (o luxo) é funcional e belo. O preço não é maior do que o de outros restaurantes caros. E o tratamento dá saudade.
Garçons, maîtres e sommelier são tão elegantes que acabam te fazendo elegante também. (Estou falando isto mais por mim, que quando tenho que ir a um lugar novo e que tem fama de muito bom, fico resmungando que não tenho roupa, que preciso ir ao cabeleireiro, que diabos, porque todo restaurante bom não é no bairro, essas bobagens.)
Vocês, leitores, já devem estar chateados com minhas histórias de velhice, velhice pela qual não têm culpa nenhuma. Mas tenho recebido e-mails agradecidos de mulheres de cabelos brancos e suas dificuldades. Uma delas, para mim, é conseguir beber num restaurante. Se peço um uísque, já se adiantam: "Pois não, bem fraquinho, com bastante gelo". Ai, ai, ai..
No Fasano, eu havia esquecido meu remédio, aqueles de enganar o fígado, e pedi ao barman se não tinha pelo menos um Pepsamar, que ele interpretou, com razão, como uma bebida e fez cara de paisagem. Expliquei que não, que queria alguma coisa para o fígado, e ele logo me ofereceu um suquinho sem álcool, uma coisinha leve...
Vi que estava na hora de começar pelo começo. O senhor não está enteindeindo... Um Jack Daniel's, duplo, straight como o de um velho caubói. (Porque é engraçado que velhos caquéticos podem pedir qualquer bebida e ninguém estranha.)
Acho que a geração das avós cresceu achando que beber era feio, nada feminino. Meu pai bebia de tudo, principalmente uísque, e me deixava experimentar, sem medo de criar uma filha alcoólatra. E não criou mesmo. Bom, não fugindo do assunto do bar do Fasano, um dos barman, André, se condoeu de mim e funcionou como uma farmácia.
Perguntou de quantos miligramas era o meu comprimido, saiu pelo hotel e voltou com dois de 20 ml e com a explicação: "O senhor Rogério Fasano toma de 20 ml, logo trouxe dois dos dele". Obrigada, vou devolver uma caixinha inteira e prometo nunca mais falar de velhas.
----------------------------------------------
ninahorta@uol.com.br
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Nota fiscal a la carte
Um guia completo para o consumidor e o comerciante Foto: Masao Goto Filho/e-SIM
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Envelhecendo o vinho na taça
Um artefato chamado Clef du Vin promete envelhecer um vinho dez anos em dez segundos. Paladar testou com três vinhos. Houve alterações olfativas e de tanino e acidez - pouco, perto das mais de cem modificações que ocorrem no envelhecimento
Luiz Horta
Sempre estamos tentando enganar o tempo. Nos nossos corpos queremos atrasá-lo, com cremes, tinturas, cirurgias e botox. Nas nossas garrafas, como vinho precisa de paciência, queremos adiantá-lo. Quantas vezes não provamos um vinho e dizemos, 'puxa, queria ver este vinho daqui dez anos...'. Então, aparece uma engenhoca chamada Clef du Vin, que promete justamente isso: quer ver como o vinho estará daqui dez anos? Basta mergulhar a chapinha de metal nele e deixar dez segundos. Será mesmo?
Os donos do produto não revelam como ele funciona nem dizem qual é a liga da pontinha metálica da peça. Pela cor, parece ter bastante cobre. Supomos - é só suposição - que algo atue nas moléculas de oxigênio do vinho. Uma reação química - sempre suposição - talvez retire algo de enxofre das moléculas e aumente a atuação do oxigênio, acelerando a oxidação.
Fomos testar o aparato, com auxílio da Confraria dos Sommeliers. Antes, considerações teóricas. Nem todo vinho é para envelhecimento, alguns são para consumo rápido e não ganham nada ficando décadas na garrafa, ao contrário. Outro aspecto: o processo de amadurecimento de um vinho é muito mais complexo que a mera oxidação, como veremos no final. Dito isso, passemos ao laboratório.
Com Cezar França, gerente da Decanter e sommelier, escolhemos três vinhos para o teste. Dois que são mesmo para a longevidade, um potente tannat do Madiran, do grande produtor Alain Brumont, e um riesling alsaciano. Assim tínhamos o universo de branco e tinto de guarda, vinhos que ganham complexidade com o tempo. E para o painel ficar mais completo, um vinho para consumo imediato.
O eterno jovem: Signos, Cabernet Sauvignon das Bodegas Callia de San Juan, Argentina. Tinto gostoso sem madeira, 2006, com muita fruta e 13,5% de álcool, típico vinho para beber descompromissadamente. Se deixado guardado por anos perderia esse viço e frescor sem ganhar nada em troca.
Com a Clef (chave): entre um e quatro segundos/anos, nada de notável aconteceu. Com cinco, ficou mais redondo, os taninos macios e a acidez caiu. Com sete, ficou sem graça, perdeu o charme. Com nove, o nariz ficou atraente, apareceram notas interessantes de especiarias. Com doze, os taninos ficaram insuportáveis, a acidez desapareceu, o vinho estava perdido.
O branco elegante: Riesling Paul Blanck 2004, Alsácia, 12,5% de álcool. Como no anterior, as alterações começam a ser notadas com cinco segundos/anos. Nesse momento o álcool se destacou bem e na boca a mineralidade ficou intensa. Com sete, apareceu um amargor pouco agradável. Aos dez, era clara a evolução, parecia um riesling mais maduro no nariz, mas sem ganhar o corpo e a densidade que se espera. Com quinze, ficou muito austero e flácido na boca.
O supertinto: Château Montus, Alain Brumont, Madiran, França, 2002, 14,5% de álcool. Um vinho potente que com cinco anos ainda brilha de frescor. Seria a prova definitiva. Tem o perfil a que se destina o invento. Um grande vinho feito para ser guardado por duas décadas.
Com um segundo, diminuíram acidez e taninos. Com cinco segundos, apareceu um traço metálico no nariz e a boca mostrou um gosto de oxidação muito claro. Nenhuma alteração na cor. Com mais tempo, foi só aumentando o desequilíbrio, os taninos ficaram deselegantes e a acidez sumiu. Radicalizamos de vez e deixamos vinte segundos/anos, quando apareceu uma deterioração clara, cheiro de repolho, amargor. E com meio minuto a acidez voltou e os taninos continuaram em desequilíbrio.
O que tudo isso prova? Que estes vinhos não são para guardar? Evidente que não. Como se viu, a coisa funcionou num certo ponto, causou alterações importantes nos aspectos olfativos do vinho e mudou taninos e acidez, mas somente no campo da oxidação. Isso é pouco em meio a todo o processo que acontece com o líquido na garrafa, ainda desconhecido em boa parte. O Oxford Companion to Wine diz já terem sido listadas mais de cem modificações no vinho maduro, que contribuem para sua complexidade. Com o Clef mexemos em duas. Se custasse barato seria divertido como jogo de salão. Mas pelo preço (R$ 895 na DKZA, 3073-1321), talvez seja melhor comprar vinhos em diferentes estados de maturação e aprender com o tempo. No vinho não basta alterar a acidez e os taninos, oxidando-os com uma chapinha metálica. O tempo, mais uma vez, sai vitorioso. (OESP)
Luiz Horta
Sempre estamos tentando enganar o tempo. Nos nossos corpos queremos atrasá-lo, com cremes, tinturas, cirurgias e botox. Nas nossas garrafas, como vinho precisa de paciência, queremos adiantá-lo. Quantas vezes não provamos um vinho e dizemos, 'puxa, queria ver este vinho daqui dez anos...'. Então, aparece uma engenhoca chamada Clef du Vin, que promete justamente isso: quer ver como o vinho estará daqui dez anos? Basta mergulhar a chapinha de metal nele e deixar dez segundos. Será mesmo?
Os donos do produto não revelam como ele funciona nem dizem qual é a liga da pontinha metálica da peça. Pela cor, parece ter bastante cobre. Supomos - é só suposição - que algo atue nas moléculas de oxigênio do vinho. Uma reação química - sempre suposição - talvez retire algo de enxofre das moléculas e aumente a atuação do oxigênio, acelerando a oxidação.
Fomos testar o aparato, com auxílio da Confraria dos Sommeliers. Antes, considerações teóricas. Nem todo vinho é para envelhecimento, alguns são para consumo rápido e não ganham nada ficando décadas na garrafa, ao contrário. Outro aspecto: o processo de amadurecimento de um vinho é muito mais complexo que a mera oxidação, como veremos no final. Dito isso, passemos ao laboratório.
Com Cezar França, gerente da Decanter e sommelier, escolhemos três vinhos para o teste. Dois que são mesmo para a longevidade, um potente tannat do Madiran, do grande produtor Alain Brumont, e um riesling alsaciano. Assim tínhamos o universo de branco e tinto de guarda, vinhos que ganham complexidade com o tempo. E para o painel ficar mais completo, um vinho para consumo imediato.
O eterno jovem: Signos, Cabernet Sauvignon das Bodegas Callia de San Juan, Argentina. Tinto gostoso sem madeira, 2006, com muita fruta e 13,5% de álcool, típico vinho para beber descompromissadamente. Se deixado guardado por anos perderia esse viço e frescor sem ganhar nada em troca.
Com a Clef (chave): entre um e quatro segundos/anos, nada de notável aconteceu. Com cinco, ficou mais redondo, os taninos macios e a acidez caiu. Com sete, ficou sem graça, perdeu o charme. Com nove, o nariz ficou atraente, apareceram notas interessantes de especiarias. Com doze, os taninos ficaram insuportáveis, a acidez desapareceu, o vinho estava perdido.
O branco elegante: Riesling Paul Blanck 2004, Alsácia, 12,5% de álcool. Como no anterior, as alterações começam a ser notadas com cinco segundos/anos. Nesse momento o álcool se destacou bem e na boca a mineralidade ficou intensa. Com sete, apareceu um amargor pouco agradável. Aos dez, era clara a evolução, parecia um riesling mais maduro no nariz, mas sem ganhar o corpo e a densidade que se espera. Com quinze, ficou muito austero e flácido na boca.
O supertinto: Château Montus, Alain Brumont, Madiran, França, 2002, 14,5% de álcool. Um vinho potente que com cinco anos ainda brilha de frescor. Seria a prova definitiva. Tem o perfil a que se destina o invento. Um grande vinho feito para ser guardado por duas décadas.
Com um segundo, diminuíram acidez e taninos. Com cinco segundos, apareceu um traço metálico no nariz e a boca mostrou um gosto de oxidação muito claro. Nenhuma alteração na cor. Com mais tempo, foi só aumentando o desequilíbrio, os taninos ficaram deselegantes e a acidez sumiu. Radicalizamos de vez e deixamos vinte segundos/anos, quando apareceu uma deterioração clara, cheiro de repolho, amargor. E com meio minuto a acidez voltou e os taninos continuaram em desequilíbrio.
O que tudo isso prova? Que estes vinhos não são para guardar? Evidente que não. Como se viu, a coisa funcionou num certo ponto, causou alterações importantes nos aspectos olfativos do vinho e mudou taninos e acidez, mas somente no campo da oxidação. Isso é pouco em meio a todo o processo que acontece com o líquido na garrafa, ainda desconhecido em boa parte. O Oxford Companion to Wine diz já terem sido listadas mais de cem modificações no vinho maduro, que contribuem para sua complexidade. Com o Clef mexemos em duas. Se custasse barato seria divertido como jogo de salão. Mas pelo preço (R$ 895 na DKZA, 3073-1321), talvez seja melhor comprar vinhos em diferentes estados de maturação e aprender com o tempo. No vinho não basta alterar a acidez e os taninos, oxidando-os com uma chapinha metálica. O tempo, mais uma vez, sai vitorioso. (OESP)
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Cerveja Karmeliet: difícil beber com moderação
A Tripel Karmeliet é produzida pela família Bosteels, responsável pelas famosas Kwak, e a cerveja feita pelo mesmo método de Champagne, a Deus. O herdeiro Antoine Bosteels usa uma receita de 1679 pertencente a um monastério carmelita, uma cerveja de três grãos: aveia, trigo e malte. Essa combinação gera uma das melhores bebidas que conheço.
Leia matéria completa aqui, da coluna Manual Prático da Boa Vida, do Ed Motta.
Leia matéria completa aqui, da coluna Manual Prático da Boa Vida, do Ed Motta.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Aniversário de Luiz Sampaio 'Magrão'
Na última quarta-feira, dia 3, foi comemorado mais um aniversário do 'paciente' dono do Bar do Magrão. Muitos amigos estiveram presentes, muitos assuntos, na maioria futilidades, foram debatidos e mais frases interessantes e bizarras foram disparadas pelos freqüentadores, que você pode conferir em nossa galeria logo abaixo, do lado direito do blog.
Destaque para a felicidade de Magrão diante de seu super presente. Parabéns !
Confira as fotos tiradas por Mário Favareto.
Gé entronado
Destaque para a felicidade de Magrão diante de seu super presente. Parabéns !
Confira as fotos tiradas por Mário Favareto.
Gé entronado
Assinar:
Postagens (Atom)