quarta-feira, 25 de julho de 2007

Uma 'onda' de cervejas importadas

Os números de importação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior confirmam o que o espaço aberto em gôndolas nas redes varejistas, além da maior oferta em botecos e restaurantes descolados, já vinha indicando: cresce o consumo de cervejas importadas no Brasil. Nos últimos cinco anos, os gastos com importação mais que dobraram. Pularam de U$$ 1,763 milhão para US$ 3,744 milhões.

A descoberta de outros sabores além da consagrada “pilsen leve”, que domina o mercado de quase 10 bilhões de litros bebidos por ano no País, começa a crescer. A participação das chamadas cervejas especiais, categoria que abriga as importadas, é de cerca de 7% desse total. Mas traça trajetória ascendente. E rápida, avaliam analistas do setor. Nem mesmo os preços, entre R$ 6 e R$ 40 são impedimento.

Embora principiantes nesse cenário de farta oferta de rótulos, os consumidores brasileiros já demonstram sofisticação no apetite. As cervejas alemãs e belgas, consideradas as melhores em sabor e qualidade, lideram a preferência de quem migrou para as importadas nos últimos dois anos.

A melhora do apetite nacional, em especial do consumidor de maior poder aquisitivo e mais velho, desperta a cobiça entre os envolvidos com o negócio da cerveja. A importação, até o ano passado dominada por pequenas empresas, ganha agora a concorrência da gigante AmBev, dona de quase 70% do mercado convencional.

“A entrada deles vai ampliar o mercado, indiscutivelmente, mas é uma ameaça por conta do poder econômico que eles impõem nas negociações com varejistas”, diz Marcelo Stein, diretor da Bier & Wein Importadora. Há dez anos sua empresa começou a trazer cervejas da Alemanha, entre as quais a Franziskaner, de trigo, e a Löwenbräu, mais próxima da pilsens mais conhecidas por aqui.

Porém, as duas cervejas pertencem ao portfólio da InBev, a multinacional belga dona da AmBev. E, desde mês passado, passaram a ser importadas pela própria AmBev.

A Bier & Wein ficou com a vantagem de comercializar a Erdinger, líder de vendas do mercado, segundo Alexandre Carlos de Campos, dono da distribuidora Imigrantes Bebidas, que, há quatro anos, vendia cinco marcas de cerveja em meio a uma carteira com mais de 3 mil produtos. Hoje orgulha-se de oferecer 45 rótulos.

A maior preocupação com a entrada dos grandes no jogo, para o atacadista Xavier Depuydt, belga radicado no Rio de Janeiro, é a perda da qualidade do que se traz de fora. “Há muita cerveja sem procedência, que não vale o investimento”. (Jornal da Tarde-SP)

Um comentário:

SpeedBallah disse...

Manos gostei da pagina de vcs pacas, e gostaria q vcs me ajudassem a achar um nome q se encaixe perfeitamente para uma mulher q frequanta bares botecos e etc...
Mas tem q ser um nome estiloso....
por favor se puderem me ajudem e me mandem um email com a resposta......
alexballahalls@hotmail.com
abraço galera...