segunda-feira, 16 de julho de 2007

Freqüentador destrói parte de um bar no Ipiranga

O que era para ser uma reunião de amigos, regada a feijoada e chorinho, quase terminou em tragédia no bairro do Ipiranga, zona sul de São Paulo, no último sábado (14.07).

Ricardo Lupi, um dos freqüentadores mais antigos do Bar do Magrão, destruiu parte de uma parede do estabelecimento que sustentava uma prateleira com adornos de todos os tipos. Resultado: xícaras, canecas, relógios antigos e latas de cerveja despencaram sobre a mesa e as cabeças de uma turma de amigos. O incidente ocorreu quando ele tentava arrumar um espelho.









Detalhes da parede e do suporte destruídos por Lupi no último sábado

Ninguém ficou ferido, mas a situação impressionou os outros clientes do bar. Marco Aurélio, conhecido por ‘Oré’, foi o único que conseguiu segurar a prateleira. Emitindo, repetidas vezes, gemidos de difícil compreensão: “siguraxicrinhasiguraxicrinhasiguraxicrinha”, o freqüentador salvou os poucos objetos que sobraram. Guilherme WR, que estava na mesa ao lado, acudiu o colega após uma longa pausa para tentar decifrar o que ele estava tentando dizer.

“Ainda bem que a feijoada já tinha sido retirada da mesa e estava em processo de digestão ou o incidente poderia ser pior”, lembrou outra quase vítima, Fernando Olivan.

Os outros integrantes da mesa, Régis e Salomão, ficaram em estado de choque e tiveram que ser atendidos pelo serviço de resgate do Corpo de Bombeiros, mas logo se recuperaram.

Já o dono do estabelecimento, Luiz Sampaio ‘Magrão’, lamentou o fato. “Não sei o que foi pior; quebrarem parte do meu bar ou presenciar o comportamento deles após a tragédia”.

A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, através de uma nota para a imprensa, disse que irá punir Ricardo Lupi com a proibição de freqüentar qualquer bar ou restaurante dentro dos limites do Estado de São Paulo por um período de dois meses.

“Fiz merda! Será que eu saí na foto?”, foi a única declaração do acusado.

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