As ações da Carlsberg, maior fabricante de cerveja na Rússia, desvalorizaram-se ontem nas negociações na Bolsa de Copenhague, afetadas pela proposta do Ministério de Indústria e Comércio russo de proibir as vendas de cerveja em quiosques e pontos de venda ao ar livre.
A fabricante da marca Baltika viu as ações fecharem em queda de 3,7% na sessão de ontem. As vendas de cervejas deveriam ser banidas "de qualquer lugar em que não haja dependências especiais para a venda de produtos alcoólicos", disse o vice-ministro Andrei Dementiev, segundo a agência de notícias RIA Novosti. Jens Peter Skaarup , porta-voz da Carlsberg, não quis comentar a proposta.
O governo russo vem elevando impostos sobre a cerveja e limitando sua disponibilidade para restringir o que o presidente do país, Dmitri Medvedev, chamou de consumo "colossal" de álcool na Rússia.
A Carlsberg gera mais 30% de suas vendas líquidas no Leste Europeu, onde a unidade Baltika é, de longe, sua maior marca.
"Essa proibição foi proposta antes, mas desta vez parece que o governo está convicto sobre as cervejas", disse o analista Simon Hales, da Evolution Securities , em Londres, em entrevista.
"Os quiosques representam cerca de 20% do consumo de cerveja na Rússia. Isso não é nada promissor" para a Carslberg e outras cervejarias estrangeiras no mercado russo, acrescentou o analista. A Evolution classifica as ações da companhia com recomendação de "compra".
As ações da Carlsberg fecharam em baixa de 14 coroas dinamarquesas, cotadas a 363 coroas, na Bolsa de Copenhague. No ano, entretanto, os papéis da cervejaria de Valby, Dinamarca, mais do que dobraram de valor. ( A maior cervejaria do mundo, a AB-InBev vinha perdendo fatia de mercado na Rússia e decidiu fechar uma fábrica no país.)
O Ministério da Indústria e Comércio da Rússia também pretende banir as vendas de bebidas alcoólicas em certos períodos do dia, segundo Natalia Makarkina, porta-voz da pasta, disse ontem, por telefone, em Moscou. Na semana passada, o Ministério das Finanças da Rússia anunciou aumentos de 50% por ano no imposto sobre circulação de cerveja de 2010 a 2012.
Os russos bebem em média cerca de 18 litros de etanol puro por ano, aproximadamente o dobro do volume considerado nocivo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de acordo com informações do Kremlin. (Tradução de Sabino Ahumada/Valor Econômico)
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Água faz mal?
Foi comprovado em pesquisa cientifica que se você beber mais de um litro de água por dia, durante um ano, no final do ano, você terá ingerido mais de 1 quilograma de coliformes fecais que estão diluídos na água.
Já bebendo cerveja...
...você não corre esse risco, uma vez que coliformes fecais não sobrevivem ao processo de produção da cerveja !!!
Por isso, peço a você que comunique a todos que bebem água. Principalmente para aquele seu colega de trabalho que tem uma garrafinha de água em cima da mesa e fica se achando 'o saudável'.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Pesquisadores belgas tentam prolongar a vida da cerveja
Sonia Collin, uma das maiores especialistas do mundo em química da cerveja, passou a vida mexendo com receitas, dando consultoria a muita gente, de pequenas cervejarias familiares à gigante Anheuser-Busch InBev NV.
Agora trabalhando em um laboratório na Bélgica, centro de especialização em cervejaria onde monges trapistas há séculos fermentam cervejas complexas, Collin está tentando realizar o sonho do setor: elaborar excelentes cervejas que conservem o sabor por muito tempo, para que possam ser despachadas, armazenadas e vendidas no mundo todo sem estragar.
Com ajuda de uma verba governamental de US$ 1,7 milhão, uma equipe chefiada por Collin busca desenvolver novas técnicas para prolongar a vida de prateleira das cervejas artesanais, que se deterioram facilmente. O trabalho de Collin, que futuramente será publicado, será observado de perto pelas cervejarias do mundo todo.
"A cerveja é pão líquido", diz Matt Brynildson, que administra a cervejaria Firestone Walker Brewing nos Estados Unidos. "Não é um produto blindado. Tal como ou o leite ou o queijo, ela se deteriora rapidamente."
A duração na prateleira é um fator crítico para se poder despachar qualquer comida ou bebida processada da fábrica para outras regiões, lição já aprendida por muitas empresas, desde a Nestlé Inc. e a Coca-Cola Co. até produtores de queijo na França e de presunto na Itália. Séculos atrás, a técnica de salgar os alimentos deu vida à grande indústria da pesca do bacalhau no Atlântico. Os exércitos de Napoleão foram os primeiros a ferver e enlatar verduras para suas longas marchas, segundo especialistas em história dos alimentos.
No fim do século XIX, a pasteurização, que aquece os líquidos para matar bactérias, possibilitou a embalagem e transporte de líquidos por longas distâncias. Mais recentemente, as empresas introduziram embalagens de plástico hermeticamente fechadas e técnicas de congelamento que transformaram os alimentos processados em um negócio global.
Mas as técnicas de conservação da cerveja ficaram para trás. A bebida em geral perde o sabor depois de menos de três meses. A luz do sol estraga o sabor ao enfraquecer o efeito do lúpulo, permitindo que um componente sulfúrico, com gosto de papelão, predomine no sabor. A fermentação na garrafa e resíduos de bactérias podem causar grandes estragos (embora as cervejas mais escuras, com elevado teor alcoolico, sejam exceções, ficando com sabor mais encorpado).
Melhores métodos de engarrafamento e pasteurização rigorosa permitiram a grandes cervejarias como a Heineken NV e a Anheuser prolongar a vida de seus produtos. Mas, para alguns entusiastas da bebida, essas cervejas, do tipo lager, semelhantes às mais consumidas no Brasil, são simples e de sabor muito brando. As versões artesanais tendem a ser mais vulneráveis, sobretudo porque há muito menos estudos sobre como prolongar o resultado de suas precisas combinações de cevada, lúpulo, fermento e açúcar. As cervejarias pequenas costumam concentrar as vendas em sua própria área, segundo especialistas.
Na busca por meios de incentivar suas indústrias domésticas depois de perder siderúrgicas e financeiras para compradores estrangeiros, o governo belga destinou US$ 7 milhões às pesquisas sobre prolongamento da vida de prateleira dos alimentos, inclusive a cerveja. Ele escolheu quatro cervejarias de propriedade familiar para participar e nomeou como chefe do programa a pesquisadora Collin.
Collin, de 46 anos, construiu sua reputação como destacada engenheira de cervejas nos anos 90. A europeia Interbrew, que depois se uniu à brasileira AmBev e à americana Anheuser-Busch, estava com dificuldades para conservar suas cervejas mais populares por mais de três meses.
Collin analisou de que modo o Trans 2 Nonenal, a substância que dá à cerveja envelhecida o gosto de papelão, age dentro da garrafa. E inventou uma solução: cortar drasticamente a quantidade de oxigênio deixado no líquido enquanto os ingredientes são misturados e fervidos. "Ela olhou para a indústria cervejeira com os olhos de uma especialista em sabores", diz Jérôme Pellaud, mestre cervejeiro da Anheuser, que trabalhou com ela na época.
Collin começou sua carreira elaborando medicamentos contra a esquizofrenia para farmacêuticas. Foi atraída para a ciência dos sabores há cerca de 20 anos pelo fascínio com o vínculo entre os alimentos e a química. A equipe de Collin também trabalha com outros tipos de produtos. "Estamos trabalhando com fabricantes de chocolate em Cuba para ajudá-los a escolher os melhores grãos de cacau", diz ela.
Seu departamento de cervejaria na universidade de Louvain-la-Neuve tem poucos similares na Europa. O laboratório inclui uma máquina de degustação de US$ 250.000 que identifica os componentes químicos em amostras de cerveja, além de caixotes e barris com diferentes tipos para experimentação e uma pequena fábrica de cerveja.
Recentemente, representantes das quatro empresas participantes do programa se reuniram no laboratório de Collin. O gerente de produção de uma delas, Paul Lefebvre, tomava notas em um bloco. A Brasserie Lefebvre, uma cervejaria secular de propriedade familiar, fabrica a Hopus, uma cerveja exótica feita com cinco tipos diferentes de lúpulo; a Barbar, cerveja doce, com mel; e a Floreffe, encorpada e açucarada. Ela fatura US$ 11 milhões por ano. Lefebvre gostaria de vender mais, mas é impedido pela breve vida de prateleira dos produtos.
"A maioria das nossas cervejas adquire um gosto esquisito e as cores ficam embaçadas depois de alguns meses", diz.
Collin e seu colega Laurent Mélotte, ex-engenheiro da Interbrew, dizem que já encontraram algumas soluções para Lefebvre e outros fabricantes: procurar usar ingredientes mais orgânicos, ajustar os níveis de lêvedo e oxigênio e reduzir o tempo que a cerveja fica em altas temperaturas durante a fermentação. "Outras respostas virão depois", diz Mélotte. "Estamos procurando maneiras suaves de ajudar essas cervejas a permanecer idênticas por mais de doze meses."
Lefebvre diz que o crescimento de sua empresa depende de conseguir que suas cervejas durem mais tempo: "Depois de cinco semanas de transporte em um contêiner, não sobra muito tempo para vendê-las." (Valor Econômico)
Agora trabalhando em um laboratório na Bélgica, centro de especialização em cervejaria onde monges trapistas há séculos fermentam cervejas complexas, Collin está tentando realizar o sonho do setor: elaborar excelentes cervejas que conservem o sabor por muito tempo, para que possam ser despachadas, armazenadas e vendidas no mundo todo sem estragar.
Com ajuda de uma verba governamental de US$ 1,7 milhão, uma equipe chefiada por Collin busca desenvolver novas técnicas para prolongar a vida de prateleira das cervejas artesanais, que se deterioram facilmente. O trabalho de Collin, que futuramente será publicado, será observado de perto pelas cervejarias do mundo todo.
"A cerveja é pão líquido", diz Matt Brynildson, que administra a cervejaria Firestone Walker Brewing nos Estados Unidos. "Não é um produto blindado. Tal como ou o leite ou o queijo, ela se deteriora rapidamente."
A duração na prateleira é um fator crítico para se poder despachar qualquer comida ou bebida processada da fábrica para outras regiões, lição já aprendida por muitas empresas, desde a Nestlé Inc. e a Coca-Cola Co. até produtores de queijo na França e de presunto na Itália. Séculos atrás, a técnica de salgar os alimentos deu vida à grande indústria da pesca do bacalhau no Atlântico. Os exércitos de Napoleão foram os primeiros a ferver e enlatar verduras para suas longas marchas, segundo especialistas em história dos alimentos.
No fim do século XIX, a pasteurização, que aquece os líquidos para matar bactérias, possibilitou a embalagem e transporte de líquidos por longas distâncias. Mais recentemente, as empresas introduziram embalagens de plástico hermeticamente fechadas e técnicas de congelamento que transformaram os alimentos processados em um negócio global.
Mas as técnicas de conservação da cerveja ficaram para trás. A bebida em geral perde o sabor depois de menos de três meses. A luz do sol estraga o sabor ao enfraquecer o efeito do lúpulo, permitindo que um componente sulfúrico, com gosto de papelão, predomine no sabor. A fermentação na garrafa e resíduos de bactérias podem causar grandes estragos (embora as cervejas mais escuras, com elevado teor alcoolico, sejam exceções, ficando com sabor mais encorpado).
Melhores métodos de engarrafamento e pasteurização rigorosa permitiram a grandes cervejarias como a Heineken NV e a Anheuser prolongar a vida de seus produtos. Mas, para alguns entusiastas da bebida, essas cervejas, do tipo lager, semelhantes às mais consumidas no Brasil, são simples e de sabor muito brando. As versões artesanais tendem a ser mais vulneráveis, sobretudo porque há muito menos estudos sobre como prolongar o resultado de suas precisas combinações de cevada, lúpulo, fermento e açúcar. As cervejarias pequenas costumam concentrar as vendas em sua própria área, segundo especialistas.
Na busca por meios de incentivar suas indústrias domésticas depois de perder siderúrgicas e financeiras para compradores estrangeiros, o governo belga destinou US$ 7 milhões às pesquisas sobre prolongamento da vida de prateleira dos alimentos, inclusive a cerveja. Ele escolheu quatro cervejarias de propriedade familiar para participar e nomeou como chefe do programa a pesquisadora Collin.
Collin, de 46 anos, construiu sua reputação como destacada engenheira de cervejas nos anos 90. A europeia Interbrew, que depois se uniu à brasileira AmBev e à americana Anheuser-Busch, estava com dificuldades para conservar suas cervejas mais populares por mais de três meses.
Collin analisou de que modo o Trans 2 Nonenal, a substância que dá à cerveja envelhecida o gosto de papelão, age dentro da garrafa. E inventou uma solução: cortar drasticamente a quantidade de oxigênio deixado no líquido enquanto os ingredientes são misturados e fervidos. "Ela olhou para a indústria cervejeira com os olhos de uma especialista em sabores", diz Jérôme Pellaud, mestre cervejeiro da Anheuser, que trabalhou com ela na época.
Collin começou sua carreira elaborando medicamentos contra a esquizofrenia para farmacêuticas. Foi atraída para a ciência dos sabores há cerca de 20 anos pelo fascínio com o vínculo entre os alimentos e a química. A equipe de Collin também trabalha com outros tipos de produtos. "Estamos trabalhando com fabricantes de chocolate em Cuba para ajudá-los a escolher os melhores grãos de cacau", diz ela.
Seu departamento de cervejaria na universidade de Louvain-la-Neuve tem poucos similares na Europa. O laboratório inclui uma máquina de degustação de US$ 250.000 que identifica os componentes químicos em amostras de cerveja, além de caixotes e barris com diferentes tipos para experimentação e uma pequena fábrica de cerveja.
Recentemente, representantes das quatro empresas participantes do programa se reuniram no laboratório de Collin. O gerente de produção de uma delas, Paul Lefebvre, tomava notas em um bloco. A Brasserie Lefebvre, uma cervejaria secular de propriedade familiar, fabrica a Hopus, uma cerveja exótica feita com cinco tipos diferentes de lúpulo; a Barbar, cerveja doce, com mel; e a Floreffe, encorpada e açucarada. Ela fatura US$ 11 milhões por ano. Lefebvre gostaria de vender mais, mas é impedido pela breve vida de prateleira dos produtos.
"A maioria das nossas cervejas adquire um gosto esquisito e as cores ficam embaçadas depois de alguns meses", diz.
Collin e seu colega Laurent Mélotte, ex-engenheiro da Interbrew, dizem que já encontraram algumas soluções para Lefebvre e outros fabricantes: procurar usar ingredientes mais orgânicos, ajustar os níveis de lêvedo e oxigênio e reduzir o tempo que a cerveja fica em altas temperaturas durante a fermentação. "Outras respostas virão depois", diz Mélotte. "Estamos procurando maneiras suaves de ajudar essas cervejas a permanecer idênticas por mais de doze meses."
Lefebvre diz que o crescimento de sua empresa depende de conseguir que suas cervejas durem mais tempo: "Depois de cinco semanas de transporte em um contêiner, não sobra muito tempo para vendê-las." (Valor Econômico)
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Cerveja pode fortalecer ossos de mulheres, diz estudo espanhol
BBC Brasil
Mulheres que bebem quantidades moderadas de cerveja podem fortalecer seus ossos, segundo um estudo de pesquisadores espanhóis.
O estudo com cerca de 1.700 mulheres, publicado na última edição da revista científica Nutrition, verificou que a densidade dos ossos era melhor em mulheres que bebiam regularmente do que em mulheres que não bebiam.
Mas a equipe de pesquisadores adverte que o efeito pode ser mais ligado a hormônios de plantas presentes na cerveja do que ao álcool.
Especialistas também sugeriram cautela em relação è descoberta. Eles advertem que o consumo diário de mais de duas unidades de álcool prejudica a saúde dos ossos.
A osteoporose, condição na qual a densidade dos ossos fica menor, deixando a pessoa mais suscetível a fraturas, é um problema comum em mulheres após a menopausa.
Força dos ossos
Os cientistas vêm pesquisando possíveis suplementos que possam ajudar as mulheres a manter a força de seus ossos após a meia idade.
Os autores do novo estudo, da Universidade de Extremadura, na Espanha, disseram não recomendar que as mulheres comecem a beber cerveja para fortalecer seus ossos, mas sugeriram que novos estudos sejam feitos com um ingrediente da cerveja chamado fitoestrogênio.
Para a pesquisa, eles recrutaram voluntárias com uma idade média de 48 anos e usaram ultrassom para medir a densidade dos ossos em seus dedos das mãos.
Os resultados foram comparados, levando-se em conta fatores como peso, idade e consumo de álcool.
Mulheres definidas como consumidoras "leves" ou "moderadas" de cerveja - até 280 gramas de álcool por semana, ou o equivalente a até cinco unidades por dia - tinham uma densidade óssea maior na média do que as abstêmias.
O resultado da pesquisa está de acordo com outros estudos anteriores, incluindo um conduzido no Hospital St. Thomas, em Londres, que sugeriu que beber em média oito unidades de álcool por semana pode ser benéfico.
Porém especialistas advertem que é difícil estabelecer um limite certo entre uma dose "saudável" de álcool e uma prejudicial.
O limite máximo estabelecido pelo estudo espanhol, de 35 unidades por semana, é o dobro do máximo recomendado para as mulheres.
Mulheres que bebem quantidades moderadas de cerveja podem fortalecer seus ossos, segundo um estudo de pesquisadores espanhóis.
O estudo com cerca de 1.700 mulheres, publicado na última edição da revista científica Nutrition, verificou que a densidade dos ossos era melhor em mulheres que bebiam regularmente do que em mulheres que não bebiam.
Mas a equipe de pesquisadores adverte que o efeito pode ser mais ligado a hormônios de plantas presentes na cerveja do que ao álcool.
Especialistas também sugeriram cautela em relação è descoberta. Eles advertem que o consumo diário de mais de duas unidades de álcool prejudica a saúde dos ossos.
A osteoporose, condição na qual a densidade dos ossos fica menor, deixando a pessoa mais suscetível a fraturas, é um problema comum em mulheres após a menopausa.
Força dos ossos
Os cientistas vêm pesquisando possíveis suplementos que possam ajudar as mulheres a manter a força de seus ossos após a meia idade.
Os autores do novo estudo, da Universidade de Extremadura, na Espanha, disseram não recomendar que as mulheres comecem a beber cerveja para fortalecer seus ossos, mas sugeriram que novos estudos sejam feitos com um ingrediente da cerveja chamado fitoestrogênio.
Para a pesquisa, eles recrutaram voluntárias com uma idade média de 48 anos e usaram ultrassom para medir a densidade dos ossos em seus dedos das mãos.
Os resultados foram comparados, levando-se em conta fatores como peso, idade e consumo de álcool.
Mulheres definidas como consumidoras "leves" ou "moderadas" de cerveja - até 280 gramas de álcool por semana, ou o equivalente a até cinco unidades por dia - tinham uma densidade óssea maior na média do que as abstêmias.
O resultado da pesquisa está de acordo com outros estudos anteriores, incluindo um conduzido no Hospital St. Thomas, em Londres, que sugeriu que beber em média oito unidades de álcool por semana pode ser benéfico.
Porém especialistas advertem que é difícil estabelecer um limite certo entre uma dose "saudável" de álcool e uma prejudicial.
O limite máximo estabelecido pelo estudo espanhol, de 35 unidades por semana, é o dobro do máximo recomendado para as mulheres.
Assinar:
Postagens (Atom)