terça-feira, 15 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Um brinde à felicidade
Uma pesquisa norueguesa mostra que o consumo moderado de álcool pode evitar a depressão
Naiara Magalhães
Os benefícios do consumo moderado de álcool para a saúde do coração, o controle do stress e, enfim, para uma vida mais longeva vêm sendo repetidos à exaustão desde a década de 70. À lista das benesses oferecidas por alguns goles de vinho no almoço ou uma dose de uísque depois de um dia exaustivo de trabalho, pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega acabam de incluir um novo item: a incidência de depressão é menor entre homens e mulheres que bebem com parcimônia. Publicado na revista científica Addiction, o trabalho avaliou os hábitos alcoólicos de 38 000 pessoas durante duas semanas. Em seguida, fez-se o cruzamento dessas informações com a incidência de sintomas depressivos naquele mesmo grupo de pessoas. A conclusão foi que a probabilidade de alguém que nunca bebe nada sofrer de depressão é 50% maior do que a de alguém que bebe com moderação.
As investigações sobre os benefícios da bebida para a saúde da mente são raríssimas – ao contrário dos estudos sobre os efeitos deletérios do uso abusivo de álcool. Já está bem documentado que, consumido em excesso, o álcool reduz as taxas cerebrais de dopamina, o neurotransmissor associado à sensação de prazer – o que propicia a depressão. Do ponto de vista fisiológico, não se encontrou nada que explique por que o uso comedido de bebida reduz os riscos de depressão. Para os especialistas, essa relação só pode ser analisada sob o aspecto comportamental. Os chamados bebedores moderados têm um estilo de vida que os protege contra a doença. Em geral, eles tomam umas e (poucas) outras entre amigos e familiares. Ou seja, dispõem de uma rede de relações pessoais próximas e se organizam em atividades sociais para as quais a bebida funciona como elemento agregador – tudo isso, é claro, ajuda a manter a depressão longe. "Alguns estudos já demonstraram que os abstêmios experimentam algum tipo de exclusão social", disse, em entrevista ao site Science Daily, o neurocientista Eystein Stordal, um dos autores da pesquisa norueguesa. Além disso, os parcimoniosos do copo não usam o álcool como muleta para suas inseguranças, ansiedades e frustrações, ao contrário dos bebedores de risco e dos alcoólatras. Diz a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, em São Paulo: "Os bebedores moderados não cometem excessos e não acumulam prejuízos que poderiam favorecer a depressão, como a deterioração das relações familiares e a perda do emprego".
Em pequenas quantidades, a bebida pode promover uma desinibição prazerosa. O álcool estimula a ação do Gaba, neurotransmissor inibidor do sistema nervoso central. É isso que causa aquela sensação de relaxamento que faz o mundo ficar mais divertido. É a explicação fisiológica para a tirada clássica do crítico e editor americano George Jean Nathan: "Bebo para tornar as pessoas mais interessantes". Só um ponto permanece obscuro nessa história: onde os pesquisadores encontraram noruegueses que bebem moderadamente?
Naiara Magalhães
Os benefícios do consumo moderado de álcool para a saúde do coração, o controle do stress e, enfim, para uma vida mais longeva vêm sendo repetidos à exaustão desde a década de 70. À lista das benesses oferecidas por alguns goles de vinho no almoço ou uma dose de uísque depois de um dia exaustivo de trabalho, pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega acabam de incluir um novo item: a incidência de depressão é menor entre homens e mulheres que bebem com parcimônia. Publicado na revista científica Addiction, o trabalho avaliou os hábitos alcoólicos de 38 000 pessoas durante duas semanas. Em seguida, fez-se o cruzamento dessas informações com a incidência de sintomas depressivos naquele mesmo grupo de pessoas. A conclusão foi que a probabilidade de alguém que nunca bebe nada sofrer de depressão é 50% maior do que a de alguém que bebe com moderação.
As investigações sobre os benefícios da bebida para a saúde da mente são raríssimas – ao contrário dos estudos sobre os efeitos deletérios do uso abusivo de álcool. Já está bem documentado que, consumido em excesso, o álcool reduz as taxas cerebrais de dopamina, o neurotransmissor associado à sensação de prazer – o que propicia a depressão. Do ponto de vista fisiológico, não se encontrou nada que explique por que o uso comedido de bebida reduz os riscos de depressão. Para os especialistas, essa relação só pode ser analisada sob o aspecto comportamental. Os chamados bebedores moderados têm um estilo de vida que os protege contra a doença. Em geral, eles tomam umas e (poucas) outras entre amigos e familiares. Ou seja, dispõem de uma rede de relações pessoais próximas e se organizam em atividades sociais para as quais a bebida funciona como elemento agregador – tudo isso, é claro, ajuda a manter a depressão longe. "Alguns estudos já demonstraram que os abstêmios experimentam algum tipo de exclusão social", disse, em entrevista ao site Science Daily, o neurocientista Eystein Stordal, um dos autores da pesquisa norueguesa. Além disso, os parcimoniosos do copo não usam o álcool como muleta para suas inseguranças, ansiedades e frustrações, ao contrário dos bebedores de risco e dos alcoólatras. Diz a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, em São Paulo: "Os bebedores moderados não cometem excessos e não acumulam prejuízos que poderiam favorecer a depressão, como a deterioração das relações familiares e a perda do emprego".
Em pequenas quantidades, a bebida pode promover uma desinibição prazerosa. O álcool estimula a ação do Gaba, neurotransmissor inibidor do sistema nervoso central. É isso que causa aquela sensação de relaxamento que faz o mundo ficar mais divertido. É a explicação fisiológica para a tirada clássica do crítico e editor americano George Jean Nathan: "Bebo para tornar as pessoas mais interessantes". Só um ponto permanece obscuro nessa história: onde os pesquisadores encontraram noruegueses que bebem moderadamente?
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Não é para beber, é para umedecer
Umidificador ajuda a manter a pele menos ressecada e pode ser ligado diretamente no computador
Parece uma lata de cerveja importada, mas o lançamento da empresa Green-House é de fato um umidificador, que basta ser conectado diretamente numa entrada USB do computador para deixar a atmosfera mais agradável e garantir uma pele menos ressecada.
A proposta da empresa é garantir um ambiente mais “hidratado” para quem passa horas no computador, mas com o bom humor que tem acompanhado os últimos lançamentos em pen drives, como o aromatizador.
Para que o aparelho funcione, é preciso colocar o filtro que acompanha o gadget e encher a lata com água, antes de ligar no computador. O único cuidado é avisar outras pessoas da casa para não jogar a lata fora, achando que é lixo reciclável. O aparelho está à venda online por R$ 110. (Por Época NEGÓCIOS Online)
Parece uma lata de cerveja importada, mas o lançamento da empresa Green-House é de fato um umidificador, que basta ser conectado diretamente numa entrada USB do computador para deixar a atmosfera mais agradável e garantir uma pele menos ressecada.
A proposta da empresa é garantir um ambiente mais “hidratado” para quem passa horas no computador, mas com o bom humor que tem acompanhado os últimos lançamentos em pen drives, como o aromatizador.
Para que o aparelho funcione, é preciso colocar o filtro que acompanha o gadget e encher a lata com água, antes de ligar no computador. O único cuidado é avisar outras pessoas da casa para não jogar a lata fora, achando que é lixo reciclável. O aparelho está à venda online por R$ 110. (Por Época NEGÓCIOS Online)
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Cerveja mais cara do mundo custa quase R$ 2 mil
Quanto você pagaria por uma cervejinha no final de semana? A empresa belga Caulier aposta que as pessoas pagariam muito. Eles fabricam a cerveja mais cara do mundo. Uma garrafa da bebida batizada de Vieille Bon Secours pode custar até 700 libras nos restaurantes, o que equivale a quase R$ 2 mil.
Segundo o jornal Telegraph, o preço não é por uma latinha qualquer. A garrafa da cerveja tem 12 litros da bebida, que tem no sabor traços cítricos e de caramelo, com teor alcoólico de 8%.
Poucos restaurantes terão a cerveja em seu cardápio e a companhia deve estrear o serviço de vendas online ainda este ano. A bebida estará disponível em três versões: clara, escura e “avermelhada”, que é uma versão de cerveja mais parecida com os clássicos ingleses. (Época)
Segundo o jornal Telegraph, o preço não é por uma latinha qualquer. A garrafa da cerveja tem 12 litros da bebida, que tem no sabor traços cítricos e de caramelo, com teor alcoólico de 8%.
Poucos restaurantes terão a cerveja em seu cardápio e a companhia deve estrear o serviço de vendas online ainda este ano. A bebida estará disponível em três versões: clara, escura e “avermelhada”, que é uma versão de cerveja mais parecida com os clássicos ingleses. (Época)
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Com apagão, boêmios recorrem a bares e botecos
OTÁVIO PINHEIRO
colaboração para a Folha Online
Casas apagadas, metrôs fechados, trânsito caótico, ponto de ônibus lotado. Nenhum desses problemas afugentou os boêmios dos bares de São Paulo --pelo contrário. Muitas pessoas aproveitaram o apagão em São Paulo e se aconchegaram nos botecos para esperar a luz voltar.
Para o ator André Jurado, o fato de a avenida Paulista estar engarrafada serviu como ótima desculpa para ele estacionar e beber uma cerveja.
colaboração para a Folha Online
Casas apagadas, metrôs fechados, trânsito caótico, ponto de ônibus lotado. Nenhum desses problemas afugentou os boêmios dos bares de São Paulo --pelo contrário. Muitas pessoas aproveitaram o apagão em São Paulo e se aconchegaram nos botecos para esperar a luz voltar.
Para o ator André Jurado, o fato de a avenida Paulista estar engarrafada serviu como ótima desculpa para ele estacionar e beber uma cerveja.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Uma viagem por Garibaldi, a cidade do espumante
A Serra Gaúcha já tem seu lugar no mapa mundial do vinho como referência na produção de espumantes. Os champanhes que conquistam prêmios mundo afora saem de dezenas de vinícolas em diferentes municípios da região. Veja aqui a matéria completa.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Festa do Magrão !
No último sábado, dia 03, Magrão comemorou seus primeiros 50 anos de vida em grande estilo, com a presença de amigos e frequentadores históricos. Não era a festa do chapéu, apenas uma singela homenagem do nosso anfitrião.
E não é que, mais uma vez, Mauro apareceu mais que o aniversariante?
Fotos by M&M (Mauro & Mário)
E não é que, mais uma vez, Mauro apareceu mais que o aniversariante?
Fotos by M&M (Mauro & Mário)
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Bicicleta-bar faz sucesso na Alemanha
Empresa criou a Das PartyBike, bicicleta adaptada em bar. Sistema de som potente, karaokê e um barril de chopp garantem a diversão.
Já pensou dar uma festa e, ao mesmo tempo, passear de bicicleta com os convidados? Pode parecer estranho, mas desde que uma empresa alemã criou a Das PartyBike, bicicleta onde as pessoas ficam em volta de um bar, a ideia tornou-se possível.
A bicicleta-bar transporta até 16 festeiros, mais o motorista. Sistema de som potente, karaokê e um barril de chopp garantem a diversão. O aluguel do veículo sai por R$ 720. A Das PartyBike está disponível na Alemanha e na Holanda.
Já pensou dar uma festa e, ao mesmo tempo, passear de bicicleta com os convidados? Pode parecer estranho, mas desde que uma empresa alemã criou a Das PartyBike, bicicleta onde as pessoas ficam em volta de um bar, a ideia tornou-se possível.
A bicicleta-bar transporta até 16 festeiros, mais o motorista. Sistema de som potente, karaokê e um barril de chopp garantem a diversão. O aluguel do veículo sai por R$ 720. A Das PartyBike está disponível na Alemanha e na Holanda.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Rússia propõe cerco à cerveja e Carlsberg sofre
As ações da Carlsberg, maior fabricante de cerveja na Rússia, desvalorizaram-se ontem nas negociações na Bolsa de Copenhague, afetadas pela proposta do Ministério de Indústria e Comércio russo de proibir as vendas de cerveja em quiosques e pontos de venda ao ar livre.
A fabricante da marca Baltika viu as ações fecharem em queda de 3,7% na sessão de ontem. As vendas de cervejas deveriam ser banidas "de qualquer lugar em que não haja dependências especiais para a venda de produtos alcoólicos", disse o vice-ministro Andrei Dementiev, segundo a agência de notícias RIA Novosti. Jens Peter Skaarup , porta-voz da Carlsberg, não quis comentar a proposta.
O governo russo vem elevando impostos sobre a cerveja e limitando sua disponibilidade para restringir o que o presidente do país, Dmitri Medvedev, chamou de consumo "colossal" de álcool na Rússia.
A Carlsberg gera mais 30% de suas vendas líquidas no Leste Europeu, onde a unidade Baltika é, de longe, sua maior marca.
"Essa proibição foi proposta antes, mas desta vez parece que o governo está convicto sobre as cervejas", disse o analista Simon Hales, da Evolution Securities , em Londres, em entrevista.
"Os quiosques representam cerca de 20% do consumo de cerveja na Rússia. Isso não é nada promissor" para a Carslberg e outras cervejarias estrangeiras no mercado russo, acrescentou o analista. A Evolution classifica as ações da companhia com recomendação de "compra".
As ações da Carlsberg fecharam em baixa de 14 coroas dinamarquesas, cotadas a 363 coroas, na Bolsa de Copenhague. No ano, entretanto, os papéis da cervejaria de Valby, Dinamarca, mais do que dobraram de valor. ( A maior cervejaria do mundo, a AB-InBev vinha perdendo fatia de mercado na Rússia e decidiu fechar uma fábrica no país.)
O Ministério da Indústria e Comércio da Rússia também pretende banir as vendas de bebidas alcoólicas em certos períodos do dia, segundo Natalia Makarkina, porta-voz da pasta, disse ontem, por telefone, em Moscou. Na semana passada, o Ministério das Finanças da Rússia anunciou aumentos de 50% por ano no imposto sobre circulação de cerveja de 2010 a 2012.
Os russos bebem em média cerca de 18 litros de etanol puro por ano, aproximadamente o dobro do volume considerado nocivo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de acordo com informações do Kremlin. (Tradução de Sabino Ahumada/Valor Econômico)
A fabricante da marca Baltika viu as ações fecharem em queda de 3,7% na sessão de ontem. As vendas de cervejas deveriam ser banidas "de qualquer lugar em que não haja dependências especiais para a venda de produtos alcoólicos", disse o vice-ministro Andrei Dementiev, segundo a agência de notícias RIA Novosti. Jens Peter Skaarup , porta-voz da Carlsberg, não quis comentar a proposta.
O governo russo vem elevando impostos sobre a cerveja e limitando sua disponibilidade para restringir o que o presidente do país, Dmitri Medvedev, chamou de consumo "colossal" de álcool na Rússia.
A Carlsberg gera mais 30% de suas vendas líquidas no Leste Europeu, onde a unidade Baltika é, de longe, sua maior marca.
"Essa proibição foi proposta antes, mas desta vez parece que o governo está convicto sobre as cervejas", disse o analista Simon Hales, da Evolution Securities , em Londres, em entrevista.
"Os quiosques representam cerca de 20% do consumo de cerveja na Rússia. Isso não é nada promissor" para a Carslberg e outras cervejarias estrangeiras no mercado russo, acrescentou o analista. A Evolution classifica as ações da companhia com recomendação de "compra".
As ações da Carlsberg fecharam em baixa de 14 coroas dinamarquesas, cotadas a 363 coroas, na Bolsa de Copenhague. No ano, entretanto, os papéis da cervejaria de Valby, Dinamarca, mais do que dobraram de valor. ( A maior cervejaria do mundo, a AB-InBev vinha perdendo fatia de mercado na Rússia e decidiu fechar uma fábrica no país.)
O Ministério da Indústria e Comércio da Rússia também pretende banir as vendas de bebidas alcoólicas em certos períodos do dia, segundo Natalia Makarkina, porta-voz da pasta, disse ontem, por telefone, em Moscou. Na semana passada, o Ministério das Finanças da Rússia anunciou aumentos de 50% por ano no imposto sobre circulação de cerveja de 2010 a 2012.
Os russos bebem em média cerca de 18 litros de etanol puro por ano, aproximadamente o dobro do volume considerado nocivo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de acordo com informações do Kremlin. (Tradução de Sabino Ahumada/Valor Econômico)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Água faz mal?
Foi comprovado em pesquisa cientifica que se você beber mais de um litro de água por dia, durante um ano, no final do ano, você terá ingerido mais de 1 quilograma de coliformes fecais que estão diluídos na água.
Já bebendo cerveja...
...você não corre esse risco, uma vez que coliformes fecais não sobrevivem ao processo de produção da cerveja !!!
Por isso, peço a você que comunique a todos que bebem água. Principalmente para aquele seu colega de trabalho que tem uma garrafinha de água em cima da mesa e fica se achando 'o saudável'.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Pesquisadores belgas tentam prolongar a vida da cerveja
Sonia Collin, uma das maiores especialistas do mundo em química da cerveja, passou a vida mexendo com receitas, dando consultoria a muita gente, de pequenas cervejarias familiares à gigante Anheuser-Busch InBev NV.
Agora trabalhando em um laboratório na Bélgica, centro de especialização em cervejaria onde monges trapistas há séculos fermentam cervejas complexas, Collin está tentando realizar o sonho do setor: elaborar excelentes cervejas que conservem o sabor por muito tempo, para que possam ser despachadas, armazenadas e vendidas no mundo todo sem estragar.
Com ajuda de uma verba governamental de US$ 1,7 milhão, uma equipe chefiada por Collin busca desenvolver novas técnicas para prolongar a vida de prateleira das cervejas artesanais, que se deterioram facilmente. O trabalho de Collin, que futuramente será publicado, será observado de perto pelas cervejarias do mundo todo.
"A cerveja é pão líquido", diz Matt Brynildson, que administra a cervejaria Firestone Walker Brewing nos Estados Unidos. "Não é um produto blindado. Tal como ou o leite ou o queijo, ela se deteriora rapidamente."
A duração na prateleira é um fator crítico para se poder despachar qualquer comida ou bebida processada da fábrica para outras regiões, lição já aprendida por muitas empresas, desde a Nestlé Inc. e a Coca-Cola Co. até produtores de queijo na França e de presunto na Itália. Séculos atrás, a técnica de salgar os alimentos deu vida à grande indústria da pesca do bacalhau no Atlântico. Os exércitos de Napoleão foram os primeiros a ferver e enlatar verduras para suas longas marchas, segundo especialistas em história dos alimentos.
No fim do século XIX, a pasteurização, que aquece os líquidos para matar bactérias, possibilitou a embalagem e transporte de líquidos por longas distâncias. Mais recentemente, as empresas introduziram embalagens de plástico hermeticamente fechadas e técnicas de congelamento que transformaram os alimentos processados em um negócio global.
Mas as técnicas de conservação da cerveja ficaram para trás. A bebida em geral perde o sabor depois de menos de três meses. A luz do sol estraga o sabor ao enfraquecer o efeito do lúpulo, permitindo que um componente sulfúrico, com gosto de papelão, predomine no sabor. A fermentação na garrafa e resíduos de bactérias podem causar grandes estragos (embora as cervejas mais escuras, com elevado teor alcoolico, sejam exceções, ficando com sabor mais encorpado).
Melhores métodos de engarrafamento e pasteurização rigorosa permitiram a grandes cervejarias como a Heineken NV e a Anheuser prolongar a vida de seus produtos. Mas, para alguns entusiastas da bebida, essas cervejas, do tipo lager, semelhantes às mais consumidas no Brasil, são simples e de sabor muito brando. As versões artesanais tendem a ser mais vulneráveis, sobretudo porque há muito menos estudos sobre como prolongar o resultado de suas precisas combinações de cevada, lúpulo, fermento e açúcar. As cervejarias pequenas costumam concentrar as vendas em sua própria área, segundo especialistas.
Na busca por meios de incentivar suas indústrias domésticas depois de perder siderúrgicas e financeiras para compradores estrangeiros, o governo belga destinou US$ 7 milhões às pesquisas sobre prolongamento da vida de prateleira dos alimentos, inclusive a cerveja. Ele escolheu quatro cervejarias de propriedade familiar para participar e nomeou como chefe do programa a pesquisadora Collin.
Collin, de 46 anos, construiu sua reputação como destacada engenheira de cervejas nos anos 90. A europeia Interbrew, que depois se uniu à brasileira AmBev e à americana Anheuser-Busch, estava com dificuldades para conservar suas cervejas mais populares por mais de três meses.
Collin analisou de que modo o Trans 2 Nonenal, a substância que dá à cerveja envelhecida o gosto de papelão, age dentro da garrafa. E inventou uma solução: cortar drasticamente a quantidade de oxigênio deixado no líquido enquanto os ingredientes são misturados e fervidos. "Ela olhou para a indústria cervejeira com os olhos de uma especialista em sabores", diz Jérôme Pellaud, mestre cervejeiro da Anheuser, que trabalhou com ela na época.
Collin começou sua carreira elaborando medicamentos contra a esquizofrenia para farmacêuticas. Foi atraída para a ciência dos sabores há cerca de 20 anos pelo fascínio com o vínculo entre os alimentos e a química. A equipe de Collin também trabalha com outros tipos de produtos. "Estamos trabalhando com fabricantes de chocolate em Cuba para ajudá-los a escolher os melhores grãos de cacau", diz ela.
Seu departamento de cervejaria na universidade de Louvain-la-Neuve tem poucos similares na Europa. O laboratório inclui uma máquina de degustação de US$ 250.000 que identifica os componentes químicos em amostras de cerveja, além de caixotes e barris com diferentes tipos para experimentação e uma pequena fábrica de cerveja.
Recentemente, representantes das quatro empresas participantes do programa se reuniram no laboratório de Collin. O gerente de produção de uma delas, Paul Lefebvre, tomava notas em um bloco. A Brasserie Lefebvre, uma cervejaria secular de propriedade familiar, fabrica a Hopus, uma cerveja exótica feita com cinco tipos diferentes de lúpulo; a Barbar, cerveja doce, com mel; e a Floreffe, encorpada e açucarada. Ela fatura US$ 11 milhões por ano. Lefebvre gostaria de vender mais, mas é impedido pela breve vida de prateleira dos produtos.
"A maioria das nossas cervejas adquire um gosto esquisito e as cores ficam embaçadas depois de alguns meses", diz.
Collin e seu colega Laurent Mélotte, ex-engenheiro da Interbrew, dizem que já encontraram algumas soluções para Lefebvre e outros fabricantes: procurar usar ingredientes mais orgânicos, ajustar os níveis de lêvedo e oxigênio e reduzir o tempo que a cerveja fica em altas temperaturas durante a fermentação. "Outras respostas virão depois", diz Mélotte. "Estamos procurando maneiras suaves de ajudar essas cervejas a permanecer idênticas por mais de doze meses."
Lefebvre diz que o crescimento de sua empresa depende de conseguir que suas cervejas durem mais tempo: "Depois de cinco semanas de transporte em um contêiner, não sobra muito tempo para vendê-las." (Valor Econômico)
Agora trabalhando em um laboratório na Bélgica, centro de especialização em cervejaria onde monges trapistas há séculos fermentam cervejas complexas, Collin está tentando realizar o sonho do setor: elaborar excelentes cervejas que conservem o sabor por muito tempo, para que possam ser despachadas, armazenadas e vendidas no mundo todo sem estragar.
Com ajuda de uma verba governamental de US$ 1,7 milhão, uma equipe chefiada por Collin busca desenvolver novas técnicas para prolongar a vida de prateleira das cervejas artesanais, que se deterioram facilmente. O trabalho de Collin, que futuramente será publicado, será observado de perto pelas cervejarias do mundo todo.
"A cerveja é pão líquido", diz Matt Brynildson, que administra a cervejaria Firestone Walker Brewing nos Estados Unidos. "Não é um produto blindado. Tal como ou o leite ou o queijo, ela se deteriora rapidamente."
A duração na prateleira é um fator crítico para se poder despachar qualquer comida ou bebida processada da fábrica para outras regiões, lição já aprendida por muitas empresas, desde a Nestlé Inc. e a Coca-Cola Co. até produtores de queijo na França e de presunto na Itália. Séculos atrás, a técnica de salgar os alimentos deu vida à grande indústria da pesca do bacalhau no Atlântico. Os exércitos de Napoleão foram os primeiros a ferver e enlatar verduras para suas longas marchas, segundo especialistas em história dos alimentos.
No fim do século XIX, a pasteurização, que aquece os líquidos para matar bactérias, possibilitou a embalagem e transporte de líquidos por longas distâncias. Mais recentemente, as empresas introduziram embalagens de plástico hermeticamente fechadas e técnicas de congelamento que transformaram os alimentos processados em um negócio global.
Mas as técnicas de conservação da cerveja ficaram para trás. A bebida em geral perde o sabor depois de menos de três meses. A luz do sol estraga o sabor ao enfraquecer o efeito do lúpulo, permitindo que um componente sulfúrico, com gosto de papelão, predomine no sabor. A fermentação na garrafa e resíduos de bactérias podem causar grandes estragos (embora as cervejas mais escuras, com elevado teor alcoolico, sejam exceções, ficando com sabor mais encorpado).
Melhores métodos de engarrafamento e pasteurização rigorosa permitiram a grandes cervejarias como a Heineken NV e a Anheuser prolongar a vida de seus produtos. Mas, para alguns entusiastas da bebida, essas cervejas, do tipo lager, semelhantes às mais consumidas no Brasil, são simples e de sabor muito brando. As versões artesanais tendem a ser mais vulneráveis, sobretudo porque há muito menos estudos sobre como prolongar o resultado de suas precisas combinações de cevada, lúpulo, fermento e açúcar. As cervejarias pequenas costumam concentrar as vendas em sua própria área, segundo especialistas.
Na busca por meios de incentivar suas indústrias domésticas depois de perder siderúrgicas e financeiras para compradores estrangeiros, o governo belga destinou US$ 7 milhões às pesquisas sobre prolongamento da vida de prateleira dos alimentos, inclusive a cerveja. Ele escolheu quatro cervejarias de propriedade familiar para participar e nomeou como chefe do programa a pesquisadora Collin.
Collin, de 46 anos, construiu sua reputação como destacada engenheira de cervejas nos anos 90. A europeia Interbrew, que depois se uniu à brasileira AmBev e à americana Anheuser-Busch, estava com dificuldades para conservar suas cervejas mais populares por mais de três meses.
Collin analisou de que modo o Trans 2 Nonenal, a substância que dá à cerveja envelhecida o gosto de papelão, age dentro da garrafa. E inventou uma solução: cortar drasticamente a quantidade de oxigênio deixado no líquido enquanto os ingredientes são misturados e fervidos. "Ela olhou para a indústria cervejeira com os olhos de uma especialista em sabores", diz Jérôme Pellaud, mestre cervejeiro da Anheuser, que trabalhou com ela na época.
Collin começou sua carreira elaborando medicamentos contra a esquizofrenia para farmacêuticas. Foi atraída para a ciência dos sabores há cerca de 20 anos pelo fascínio com o vínculo entre os alimentos e a química. A equipe de Collin também trabalha com outros tipos de produtos. "Estamos trabalhando com fabricantes de chocolate em Cuba para ajudá-los a escolher os melhores grãos de cacau", diz ela.
Seu departamento de cervejaria na universidade de Louvain-la-Neuve tem poucos similares na Europa. O laboratório inclui uma máquina de degustação de US$ 250.000 que identifica os componentes químicos em amostras de cerveja, além de caixotes e barris com diferentes tipos para experimentação e uma pequena fábrica de cerveja.
Recentemente, representantes das quatro empresas participantes do programa se reuniram no laboratório de Collin. O gerente de produção de uma delas, Paul Lefebvre, tomava notas em um bloco. A Brasserie Lefebvre, uma cervejaria secular de propriedade familiar, fabrica a Hopus, uma cerveja exótica feita com cinco tipos diferentes de lúpulo; a Barbar, cerveja doce, com mel; e a Floreffe, encorpada e açucarada. Ela fatura US$ 11 milhões por ano. Lefebvre gostaria de vender mais, mas é impedido pela breve vida de prateleira dos produtos.
"A maioria das nossas cervejas adquire um gosto esquisito e as cores ficam embaçadas depois de alguns meses", diz.
Collin e seu colega Laurent Mélotte, ex-engenheiro da Interbrew, dizem que já encontraram algumas soluções para Lefebvre e outros fabricantes: procurar usar ingredientes mais orgânicos, ajustar os níveis de lêvedo e oxigênio e reduzir o tempo que a cerveja fica em altas temperaturas durante a fermentação. "Outras respostas virão depois", diz Mélotte. "Estamos procurando maneiras suaves de ajudar essas cervejas a permanecer idênticas por mais de doze meses."
Lefebvre diz que o crescimento de sua empresa depende de conseguir que suas cervejas durem mais tempo: "Depois de cinco semanas de transporte em um contêiner, não sobra muito tempo para vendê-las." (Valor Econômico)
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Cerveja pode fortalecer ossos de mulheres, diz estudo espanhol
BBC Brasil
Mulheres que bebem quantidades moderadas de cerveja podem fortalecer seus ossos, segundo um estudo de pesquisadores espanhóis.
O estudo com cerca de 1.700 mulheres, publicado na última edição da revista científica Nutrition, verificou que a densidade dos ossos era melhor em mulheres que bebiam regularmente do que em mulheres que não bebiam.
Mas a equipe de pesquisadores adverte que o efeito pode ser mais ligado a hormônios de plantas presentes na cerveja do que ao álcool.
Especialistas também sugeriram cautela em relação è descoberta. Eles advertem que o consumo diário de mais de duas unidades de álcool prejudica a saúde dos ossos.
A osteoporose, condição na qual a densidade dos ossos fica menor, deixando a pessoa mais suscetível a fraturas, é um problema comum em mulheres após a menopausa.
Força dos ossos
Os cientistas vêm pesquisando possíveis suplementos que possam ajudar as mulheres a manter a força de seus ossos após a meia idade.
Os autores do novo estudo, da Universidade de Extremadura, na Espanha, disseram não recomendar que as mulheres comecem a beber cerveja para fortalecer seus ossos, mas sugeriram que novos estudos sejam feitos com um ingrediente da cerveja chamado fitoestrogênio.
Para a pesquisa, eles recrutaram voluntárias com uma idade média de 48 anos e usaram ultrassom para medir a densidade dos ossos em seus dedos das mãos.
Os resultados foram comparados, levando-se em conta fatores como peso, idade e consumo de álcool.
Mulheres definidas como consumidoras "leves" ou "moderadas" de cerveja - até 280 gramas de álcool por semana, ou o equivalente a até cinco unidades por dia - tinham uma densidade óssea maior na média do que as abstêmias.
O resultado da pesquisa está de acordo com outros estudos anteriores, incluindo um conduzido no Hospital St. Thomas, em Londres, que sugeriu que beber em média oito unidades de álcool por semana pode ser benéfico.
Porém especialistas advertem que é difícil estabelecer um limite certo entre uma dose "saudável" de álcool e uma prejudicial.
O limite máximo estabelecido pelo estudo espanhol, de 35 unidades por semana, é o dobro do máximo recomendado para as mulheres.
Mulheres que bebem quantidades moderadas de cerveja podem fortalecer seus ossos, segundo um estudo de pesquisadores espanhóis.
O estudo com cerca de 1.700 mulheres, publicado na última edição da revista científica Nutrition, verificou que a densidade dos ossos era melhor em mulheres que bebiam regularmente do que em mulheres que não bebiam.
Mas a equipe de pesquisadores adverte que o efeito pode ser mais ligado a hormônios de plantas presentes na cerveja do que ao álcool.
Especialistas também sugeriram cautela em relação è descoberta. Eles advertem que o consumo diário de mais de duas unidades de álcool prejudica a saúde dos ossos.
A osteoporose, condição na qual a densidade dos ossos fica menor, deixando a pessoa mais suscetível a fraturas, é um problema comum em mulheres após a menopausa.
Força dos ossos
Os cientistas vêm pesquisando possíveis suplementos que possam ajudar as mulheres a manter a força de seus ossos após a meia idade.
Os autores do novo estudo, da Universidade de Extremadura, na Espanha, disseram não recomendar que as mulheres comecem a beber cerveja para fortalecer seus ossos, mas sugeriram que novos estudos sejam feitos com um ingrediente da cerveja chamado fitoestrogênio.
Para a pesquisa, eles recrutaram voluntárias com uma idade média de 48 anos e usaram ultrassom para medir a densidade dos ossos em seus dedos das mãos.
Os resultados foram comparados, levando-se em conta fatores como peso, idade e consumo de álcool.
Mulheres definidas como consumidoras "leves" ou "moderadas" de cerveja - até 280 gramas de álcool por semana, ou o equivalente a até cinco unidades por dia - tinham uma densidade óssea maior na média do que as abstêmias.
O resultado da pesquisa está de acordo com outros estudos anteriores, incluindo um conduzido no Hospital St. Thomas, em Londres, que sugeriu que beber em média oito unidades de álcool por semana pode ser benéfico.
Porém especialistas advertem que é difícil estabelecer um limite certo entre uma dose "saudável" de álcool e uma prejudicial.
O limite máximo estabelecido pelo estudo espanhol, de 35 unidades por semana, é o dobro do máximo recomendado para as mulheres.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Insultar o garçom é chave para ganhar bebida grátis na Espanha
'Me dá uma cerveja, imbecil’ está entre os insultos já ouvidos.
Bar 'Casa Pocho' está localizado em Cullera, na Espanha.
Do G1, em São Paulo, com agências
O bar "Casa Pocho", localizado em Cullera, na Espanha, criou uma promoção inusitada. O cliente só ganha uma bebida de graça quando insulta o garçom, segundo o jornal "Levante-EMV".
"Me dá uma cerveja, imbecil" está entre os insultos já ouvidos pelos funcionários. De acordo com o periódico, o bar "Casa Pocho" recompensa com uma bebida grátis quando o cliente diz um insulto com "graça".
O proprietário do estabelecimento, Bernard Mariusz, de origem polonesa, disse que criou a promoção, pois acredita que as pessoas precisavam de um lugar para aliviar sua frustração em um momento de crise econômica.
Segundo Mariusz, a crise aumentou as tensões e as pessoas necessitam de um momento para descarregá-las. "Você esquece o estresse, os problemas do dia-a-dia e, no final, todos acabam rindo", afirmou ele.
Bar 'Casa Pocho' está localizado em Cullera, na Espanha.
Do G1, em São Paulo, com agências
O bar "Casa Pocho", localizado em Cullera, na Espanha, criou uma promoção inusitada. O cliente só ganha uma bebida de graça quando insulta o garçom, segundo o jornal "Levante-EMV".
"Me dá uma cerveja, imbecil" está entre os insultos já ouvidos pelos funcionários. De acordo com o periódico, o bar "Casa Pocho" recompensa com uma bebida grátis quando o cliente diz um insulto com "graça".
O proprietário do estabelecimento, Bernard Mariusz, de origem polonesa, disse que criou a promoção, pois acredita que as pessoas precisavam de um lugar para aliviar sua frustração em um momento de crise econômica.
Segundo Mariusz, a crise aumentou as tensões e as pessoas necessitam de um momento para descarregá-las. "Você esquece o estresse, os problemas do dia-a-dia e, no final, todos acabam rindo", afirmou ele.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Álcool: consumo moderado evita demência
O consumo moderado de álcool pode ter um efeito protetor das funções cognitivas. Um estudo, feito na Wake Forest University, nos Estados Unidos, acompanhou mais de 3.000indivíduos com idade acima de 75 anos. Suas habilidades mentais e sua memória foram avaliadas a cada seis meses durante seis anos. Aqueles que bebiam um ou dois drinques por dia, incluindo cerveja, vinho ou licor, tiveram uma chance 37% menor de ter demência. Já quem ingeria mais de 14 doses semanais teve mais risco de perda cognitiva.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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