O site brasileiro Mulher, Cerveja & Futebol disponibilizou pela segunda vez um gadget que deve agradar todo nerd ou geek que tem um gosto por cerveja. O Pendrive de Cerveja é um pendrive normal, mas seu exterior transparente mostra algo inusitado: o produto é cheio da bebida alcoólica. Segundo os administradores da loja online, esta segunda versão é superior a do esgotado estoque vendido anteriormente, porque houve a mudança de fornecedor. O produto vem dentro de uma latinha e está disponível em versão de 8 gb por R$ 109, ou 4 gb por R$ 79.
O site Mulher, Cerveja & Futebol vende vários produtos com temática divertida e de entretenimento, quase sempre voltados aos temas identificados no próprio nome do portal. Para eles, é importante acreditar que essas simples novidades têm capacidade de deixar as pessoas um pouco mais felizes sem torná-las materialistas.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Para manter um Oasis no mar, 80.000 garrafas de cerveja
Como manter mais de 6.300 pessoas alimentadas, abrigadas e se divertindo à beça enquanto flutuam no meio do oceano?
O Oasis of the Seas - maior navio de cruzeiro do mundo - almeja alcançar esse feito praticamente toda semana. Quase cinco vezes maior que o Titanic, sua população durante os cruzeiros de sete dias ao Caribe é maior que a de muitas cidades - mais de 8.600 com a lotação completa e incluindo a tripulação.
O transatlântico da Royal Caribbean Cruises Ltd., lançado ao mar em dezembro com tonelagem bruta de 225.282, é tão comprido quanto cinco aviões Airbus A380 ou mais de três campos de futebol enfileirados. O navio tem 24 restaurantes e seu próprio "Central Park" verdejante.
Durante seus cruzeiros de uma semana, demanda 700 toneladas de suprimentos: só os passageiros consomem quase 75 litros de cerejas em calda e 80.000 garrafas de cerveja por viagem.
Na última década, os navios de cruzeiro cresceram substancialmente, enquanto seus operadores tentavam enchê-los de atividades e opções cada vez mais luxuosas. O Oasis, por exemplo, tem duas paredes de escalada, uma tirolesa e máquinas de surfe para que os passageiros possam fazer uma cavada sem ter de deixar o navio. A Royal Caribbean tem mais três outros transatlânticos que podem transportar mais de 4.000 passageiros.
"Usar um navio maior apenas nos permitiu oferecer várias atividades e um cruzeiro melhor", diz Richard Fain, presidente da empresa. "Achamos que as pessoas iam gostar e, se gostassem, pagariam mais (...) e isso ia ao mesmo tempo oferecer economia de escala", diz ele. Um cruzeiro de uma semana para o Caribe no Oasis custa atualmente US$ 1.458 por uma cabine na parte interna e US$ 3.200 por uma suite "loft" de frente para o oceano.
O gigantesco navio divide opiniões.
A concorrente Carnival promove uma frota de transatlânticos relativamente menores - o maior comporta até 4.000 passageiros -, que ela afirma oferecerem uma melhor experiência para os passageiros e facilidade de chegar aos portos. "Vejo ele [o Oasis] meio como se fosse o Mall of America [um shopping gigantesco famoso nos Estados Unidos]. Também vai atrair milhões de pessoas, mas não é o que fazemos", diz Micky Arison, presidente da Carnival. "É meio como ir assistir a um acidente de trem", acrescenta.
Arthur Frommer, fundador da Frommer's Travel Guides, diz que o Oasis representa a "diluição da experiência de viajar" porque só visita alguns portos. O navio é grande demais para atracar em portos cobiçados como Veneza e Bermuda.
A Royal Caribbean afirma que as vendas do Oasis estão boas, e a maioria de suas suítes loft está reservada para os próximos dois anos. "Foi incrível", disse, após um cruzeiro recente, Lynn Scott, uma gerente de vendas e marketing de 59 anos de Kingwood, Texas. "Foi relaxante, foi divertido, a comida estava ótima", disse ela, que participou de um cruzeiro pela primeira vez, com um grupo de 30 amigos. "Já estamos marcando para ir de novo."
Garantir que uma cidade flutuante do tamanho do Oasis opere normalmente é um desafio.
Limpar o navio, lavar as roupas e fazer reparos são tarefas que ocupam as 24 horas dos dias dos tripulantes. Uma das apresentações mais populares, um show aquático na área externa com saltos ornamentais, nado sincronizado e ginastas, é cancelado cerca de uma vez por semana por causa do mar bravio.
Dezenas de pessoas e 18 robôs limpam janelas todos os dias. "É como pintar a Ponte Golden Gate. Quando você termina, tem que começar de novo", diz Chris van Raalten, gerente de operações marítimas, como é chamado o grupo que pilota o navio e faz a manutenção da parte externa e da parte mecânica, como a sala de máquinas.
Nos intestinos do navio, uma lavanderia opera ininterruptamente: 34 tripulantes, na maioria homens indonésios, lavam diariamente mais de 20.000 peças de linho como toalhas de banho e de mesa e lençóis.
Para alimentar mais de 8.000 pessoas, são necessárias 26 cozinhas - e uma logística complicada.
Nas manhãs de sábado, antes do sol nascer, quando os passageiros ainda dormem, o navio atraca em sua base em Port Everglades, Flórida. Às 6h da manhã, as carretas começam a chegar para entregar cerca de 750 paletes de alimentos, flores e outros suprimentos. Estivadores em empilhadeiras começam a mover os paletes, cortonando o casco gigante do navio enquanto o sol começa a se levantar.
O tipo de suprimento varia. Quando há muitos alemães a bordo, pede-se mais carne de porco, diz Frank Weber, diretor de bebidas e alimentos da Royal Caribbean. Os americanos geralmente preferente frango e carne de boi. No verão, quando há muitas famílias no navio, é preciso pedir mais ingredientes para as saladas Caesar.
(Fonte: Valor Econômico)
O Oasis of the Seas - maior navio de cruzeiro do mundo - almeja alcançar esse feito praticamente toda semana. Quase cinco vezes maior que o Titanic, sua população durante os cruzeiros de sete dias ao Caribe é maior que a de muitas cidades - mais de 8.600 com a lotação completa e incluindo a tripulação.
O transatlântico da Royal Caribbean Cruises Ltd., lançado ao mar em dezembro com tonelagem bruta de 225.282, é tão comprido quanto cinco aviões Airbus A380 ou mais de três campos de futebol enfileirados. O navio tem 24 restaurantes e seu próprio "Central Park" verdejante.
Durante seus cruzeiros de uma semana, demanda 700 toneladas de suprimentos: só os passageiros consomem quase 75 litros de cerejas em calda e 80.000 garrafas de cerveja por viagem.
Na última década, os navios de cruzeiro cresceram substancialmente, enquanto seus operadores tentavam enchê-los de atividades e opções cada vez mais luxuosas. O Oasis, por exemplo, tem duas paredes de escalada, uma tirolesa e máquinas de surfe para que os passageiros possam fazer uma cavada sem ter de deixar o navio. A Royal Caribbean tem mais três outros transatlânticos que podem transportar mais de 4.000 passageiros.
"Usar um navio maior apenas nos permitiu oferecer várias atividades e um cruzeiro melhor", diz Richard Fain, presidente da empresa. "Achamos que as pessoas iam gostar e, se gostassem, pagariam mais (...) e isso ia ao mesmo tempo oferecer economia de escala", diz ele. Um cruzeiro de uma semana para o Caribe no Oasis custa atualmente US$ 1.458 por uma cabine na parte interna e US$ 3.200 por uma suite "loft" de frente para o oceano.
O gigantesco navio divide opiniões.
A concorrente Carnival promove uma frota de transatlânticos relativamente menores - o maior comporta até 4.000 passageiros -, que ela afirma oferecerem uma melhor experiência para os passageiros e facilidade de chegar aos portos. "Vejo ele [o Oasis] meio como se fosse o Mall of America [um shopping gigantesco famoso nos Estados Unidos]. Também vai atrair milhões de pessoas, mas não é o que fazemos", diz Micky Arison, presidente da Carnival. "É meio como ir assistir a um acidente de trem", acrescenta.
Arthur Frommer, fundador da Frommer's Travel Guides, diz que o Oasis representa a "diluição da experiência de viajar" porque só visita alguns portos. O navio é grande demais para atracar em portos cobiçados como Veneza e Bermuda.
A Royal Caribbean afirma que as vendas do Oasis estão boas, e a maioria de suas suítes loft está reservada para os próximos dois anos. "Foi incrível", disse, após um cruzeiro recente, Lynn Scott, uma gerente de vendas e marketing de 59 anos de Kingwood, Texas. "Foi relaxante, foi divertido, a comida estava ótima", disse ela, que participou de um cruzeiro pela primeira vez, com um grupo de 30 amigos. "Já estamos marcando para ir de novo."
Garantir que uma cidade flutuante do tamanho do Oasis opere normalmente é um desafio.
Limpar o navio, lavar as roupas e fazer reparos são tarefas que ocupam as 24 horas dos dias dos tripulantes. Uma das apresentações mais populares, um show aquático na área externa com saltos ornamentais, nado sincronizado e ginastas, é cancelado cerca de uma vez por semana por causa do mar bravio.
Dezenas de pessoas e 18 robôs limpam janelas todos os dias. "É como pintar a Ponte Golden Gate. Quando você termina, tem que começar de novo", diz Chris van Raalten, gerente de operações marítimas, como é chamado o grupo que pilota o navio e faz a manutenção da parte externa e da parte mecânica, como a sala de máquinas.
Nos intestinos do navio, uma lavanderia opera ininterruptamente: 34 tripulantes, na maioria homens indonésios, lavam diariamente mais de 20.000 peças de linho como toalhas de banho e de mesa e lençóis.
Para alimentar mais de 8.000 pessoas, são necessárias 26 cozinhas - e uma logística complicada.
Nas manhãs de sábado, antes do sol nascer, quando os passageiros ainda dormem, o navio atraca em sua base em Port Everglades, Flórida. Às 6h da manhã, as carretas começam a chegar para entregar cerca de 750 paletes de alimentos, flores e outros suprimentos. Estivadores em empilhadeiras começam a mover os paletes, cortonando o casco gigante do navio enquanto o sol começa a se levantar.
O tipo de suprimento varia. Quando há muitos alemães a bordo, pede-se mais carne de porco, diz Frank Weber, diretor de bebidas e alimentos da Royal Caribbean. Os americanos geralmente preferente frango e carne de boi. No verão, quando há muitas famílias no navio, é preciso pedir mais ingredientes para as saladas Caesar.
(Fonte: Valor Econômico)
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
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